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Festival SESI reúne 59 equipes e inicia temporada de robótica 2025–2026

Foto: Reprodução

O Festival Regional SESI de Educação abriu sua quarta edição com a energia vibrante de centenas de estudantes que transformaram o SESI Parangaba, em Fortaleza, em um grande laboratório de criatividade. A cerimônia marcou o início das disputas do Torneio de Robótica educacional, uma das atrações mais esperadas do calendário acadêmico do SESI, reunindo alunos, professores e visitantes curiosos para acompanhar os primeiros movimentos das equipes nas arenas de competição.

A edição deste ano recebe 59 equipes do Ceará, Sergipe e Mato Grosso, reunindo mais de 700 estudantes da rede SESI Ceará e de escolas públicas de diversos municípios. Participam alunos de Fortaleza, Sobral, Forquilha, Aquiraz, São Gonçalo do Amarante, Cascavel, Horizonte, Acopiara, Brejo Santo, Barbalha e Maracanaú, formando um mosaico de talentos que evidenciou o avanço da robótica educacional em diferentes regiões do estado.

A solenidade de abertura, realizada na noite desta sexta-feira (21/11), marcou momentos de valorização ao trabalho das equipes e de reconhecimento ao esforço conjunto. Por meio de um recado em vídeo, o Superintendente do SESI Ceará e Diretor Regional do SENAI Ceará, Paulo André Holanda, destacou o incentivo à criação de projetos com relevância social e tecnológica.

“Os desafios desta temporada despertam um olhar atento para soluções que interessam ao nosso estado e ao nosso país. Quero agradecer a todos os professores, técnicos, gestores e equipe educacional, representados pela nossa gerente Ana Paula Pinho. E registro também nossa gratidão à ArcelorMittal, que acredita na educação e fortalece este festival com um apoio inspirador”.

Temporada inspirada na arqueologia

Foto: Reprodução

Os participantes entraram no espaço de competição imersos no tema da temporada 2025–2026, Inspired by Archaeology. As equipes foram desafiadas a investigar o passado como ponto de partida para soluções tecnológicas, explorando narrativas, artefatos e camadas de solo por meio das categorias FLLC (FIRST LEGO League Challenge) e FTC (FIRST Tech Challenge).

A gerente da Unidade de Educação e Cultura do SESI Ceará, Ana Paula Pinho, descreveu o festival como um ambiente construído em parceria, dedicação e entusiasmo.

“Quero agradecer a todos os professores, técnicos, voluntários e juízes que estão conosco nesta edição. Muito além dos resultados finais, o mais valioso é o processo. Cada dia de estudo, pesquisa, construção de robô, definição de estratégias e organização das equipes transforma vocês como estudantes e cidadãos. A coragem de vocês em competir, apresentar projetos e compartilhar conhecimento já é motivo de celebração”, afirmou.

Paulo Botafogo, Diretor Escolar do SESI Ceará, ressaltou o caráter formativo e inspirador da competição.

“Serão dias de muito aprendizado, entusiasmo e superação. A robótica educacional desperta curiosidade, fortalece o protagonismo juvenil e conecta nossos estudantes a desafios que dialogam com sociedade, meio ambiente e desenvolvimento econômico”.

Expectativas entre estudantes e professores

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Integrante da equipe All Might, o competidor João Miguel Nobre comentou o preparo intenso para a temporada.

“Toda a equipe mergulhou na preparação e aprendemos bastante ao longo desse período. Nosso robô foi desenvolvido para coletar artefatos no chão e lançá-los em alvos elevados. Além disso, mantemos projetos de impacto social como o Formando Heróis, que já alcançou mais de cinco mil pessoas, e iniciativas de mentoria que já atenderam mais de trezentos jovens pelo país. Queremos mostrar esse trabalho e conquistar nossa vaga na etapa nacional”, afirmou.

Entre os novatos, o clima também era de empolgação. Israeline de Souza, da equipe Alphabot Cariri, descreveu o desejo de viver o torneio com leveza.

“É a minha primeira vez participando e o clima está muito bom. Mesmo que a gente não ganhe, viemos com a ideia de aproveitar e aprender, porque o torneio é muito mais do que vencer. Nosso projeto explora o uso de forças aplicadas na manipulação de artefatos arqueológicos. Estamos desenvolvendo uma luva portátil para medir e controlar a força empregada ao manusear objetos delicados. A ideia é evitar danos e compreender melhor esse tipo de interação. Estamos animados com o resultado”.

O professor de robótica da Alphabot Cariri, João Alves, reforçou o enfoque pedagógico do evento.

“A convivência tem sido muito boa. Nos conhecemos há pouco tempo, cerca de dois meses, mas o aprendizado foi intenso. Eles chegaram um pouco tímidos, mas rapidamente se integraram, fizeram amizades e mergulharam nas missões. Houve ansiedade, claro, mas tudo caminhou dentro do possível. Estamos aqui para dar o nosso melhor e aproveitar cada momento desse grande evento.”

Disputas por vagas na etapa nacional

Ao longo do festival, as equipes se dedicam às etapas avaliativas que definem as vagas para o torneio nacional, previsto para março de 2026, em São Paulo. O desempenho dos estudantes refletiu meses de preparação, pesquisa e desenvolvimento de projetos, sempre guiados pelo conceito FIRST AGE, que conduz a nova temporada da robótica educacional no SESI.

Fórum destaca inclusão e tecnologia

Pela manhã, o SESI Ceará promoveu o 1º Fórum de Educação Inclusiva, na Escola SESI Parangaba, dentro da programação do Festival Regional SESI de Educação. O encontro reuniu profissionais da Rede SESI e de instituições parceiras para discutir práticas pedagógicas, acessibilidade e o papel da tecnologia no aprendizado.

O fórum também dialogou com a primeira Feira de Iniciação Científica do festival e trouxe debates sobre como a robótica educacional tem ampliado as oportunidades de participação para estudantes neurodivergentes em projetos e competições.

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