Em comum acordo, clube e treinador decidiram não renovar contrato, que se encerrou no fim da Série A

Léo Condé não é mais técnico do Ceará. Na noite desta quarta-feira (10), o clube anunciou a saída do treinador após um ano e meio de trabalho. Contratado em junho do ano passado em meio às disputas da Série B, Condé comandou o Vovô em 83 jogos oficiais, acumulando 37 vitórias, 17 empates e 29 derrotas.
Neste período, o treinador mineiro levou o time alvinegro a conquistar um acesso à elite do futebol brasileiro (2024) e um título estadual (2025). Somado a esses feitos, o bom início e meio de Campeonato Brasileiro davam a entender que a trajetória de Condé seria ainda mais duradoura. Contudo, a derrocada na reta final da competição, que culminou com o rebaixamento, contribuíram para a não renovação de contrato, encerrado neste fim de ano.
Decisão que contrariou, inclusive, o a pretensão inicial do presidente João Paulo Silva, que declarou o interesse continuidade do trabalho de Léo Condé no Ceará, que seria o primeiro a começar duas temporadas seguidas desde Caiçara, ainda no século passado.
Pelas redes sociais, o treinador se despediu do clube e agradeceu à torcida do Vovô, a qual ele disse ter aprendido “a admirar e respeitar”. Condé também revelou na publicação que o rebaixamento foi a “maior tristeza profissional” de sua carreira.
Quem vem?
Com a definição da não continuidade de Léo Condé, a diretoria do Ceará já começou a estudar possibilidades no mercado do futebol para que o novo comandante já participe da reapresentação do elenco e início da pré-temporada 2026, prevista para o próximo dia 26, de maneira remota, e presencial, a partir de 2 de janeiro.
Entre os nomes especulados estão os de Mozart, que vem de dois acessos seguidos (Mirassol – 2024 e Coritiba – 2025), e Guto Ferreira, velho conhecido do torcedor alvinegro, e recém-promovido à primeira divisão nacional pelo Remo. Ambos estão dentro do perfil buscado pelo departamento de futebol do Vovô, com experiência e histórico vitorioso na competição.


