Criadas em 2021, as federações partidárias vieram com objetivo de auxiliar os partidos menores a superar a chamada cláusula de barreira, garantindo representação política e acesso a recursos sem a necessidade permanente de fusão com outras legendas. Convidado do “Café da Oposição” nesta quarta-feira (11/06), o presidente do Cidadania no Ceará, Alexandre Pereira, repercutiu a federação da sigla formalizada com o PSDB (encerrada informalmente em março deste ano).
Na avaliação de Alexandre, essa federação não foi benéfica e faz com que o Cidadania viva um momento de reestruturação política no Ceará e em boa parte do Brasil. O partido teve resultados piores do que esperava: perdeu lugares em Prefeituras, Câmaras Municipais e até no Congresso Nacional.
“O Cidadania passa por um processo de reestruturação, que foi um processo muito ruim não só no Ceará, mas no Brasil todo. É capaz até de fazer outras federações, já que pode ser um movimento no grupo partidário. Vamos ter uma reunião nacional em julho para definir os rumos do partido nas questões nacionais e locais. Ainda temos tempo para definirmos os rumos”, afirmou.
Apesar de nada ainda estar definido. Alexandre Pereira repercutiu o que, na visão dele, seria o ideal para a sigla no Ceará. Na oportunidade, o presidente do Cidadania afirmou ter boa relação com lideranças do PDT e também com o PSB do senador Cid Gomes.
Confira a entrevista com o presidente do Cidadania:
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“Eu torço para uma federação forte com o PDT, que diminuiu muito o tamanho . O Cidadania, em nível nacional, poderia romper a cláusula de barreira. Existe hoje uma causa muito avançada com o PSB do prefeito João Campos e o do Senador Cid Gomes, com quem tenho excelente relação. Inclusive, fui secretário dele no setor de Desenvolvimento Econômico”, detalhou.
Sobre estar na base governista para 2026, Alexandre afirmou que, no momento, o partido se define como “independente”.
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