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Força-tarefa investiga assassinato de secretário em Potengi

Após quase dois anos do assassinato do secretário da Defesa Civil de Potengi, Mauro Gonçalves Filho, conhecido como Maurinho, uma força-tarefa foi criada. A medida foi tomada pelo delegado-geral da Polícia Civil, Márcio Rodrigues Gutierrez Rocha, com o intuito de aprofundar as investigações desse caso.

Inicialmente conduzida pelo delegado Jonnas Helder de Farias Lopes, da Delegacia de Polícia Civil de Araripe, a investigação enfrentou desafios significativos. Em um relatório apresentado em 5 de março, o delegado apontou dificuldades operacionais, incluindo a falta de recursos tecnológicos e a escassez de pessoal na Delegacia de Araripe.

Força-tarefa investiga assassinato de secretário em Potengi
Foto: Reprodução

O relatório também destacou a complexidade do caso, que ocorreu em um momento de agitação política em Potengi, especialmente devido ao processo de cassação do prefeito Edson Veriato (PT). A medida se dá por meio de uma CPI iniciada em 2022, que acabou não sendo concluída.

Diante dessas dificuldades e da importância do caso, o delegado solicitou apoio institucional para continuar as investigações. Seu pedido foi encaminhado ao Departamento de Polícia Judiciária do Interior-Sul, que o repassou ao delegado-geral da Polícia Civil do Ceará. Em resposta, foi formada uma força-tarefa dedicada exclusivamente ao “Caso Maurinho”, composta por seis delegados.

Entre os delegados nomeados está Luiz Eduardo da Costa Santos, da Delegacia Regional de Crato. O agente é reconhecido nacionalmente por sua atuação na resolução do caso do assassinato do prefeito de Granjeiro, João Gregório Neto, em 2019, cujas circunstâncias se assemelham ao caso do secretário de Potengi.

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