Na última semana, a Prefeitura de Fortaleza apresentou o terceiro Relatório de Monitoramento do Plano Municipal da Primeira Infância (PMPIF), documento que detalha os avanços e desafios das ações voltadas para crianças de até seis anos e gestantes. Com 72 ações e 95 metas planejadas, o relatório reflete a promoção de direitos fundamentais, distribuídos em áreas como saúde, educação, lazer e sustentabilidade por parte da gestão municipal.
O monitoramento contínuo das metas é apontado como um diferencial na execução das políticas públicas. Segundo Angélica Leal, responsável pela Coordenadoria Especial da Primeira Infância (Cespi), o progresso do plano desde março de 2022 mostra o envolvimento de todas as secretarias em torno dessa prioridade.
Educação Infantil
Uma das frentes de destaque no plano é a ampliação da rede de Centros de Educação Infantil (CEIs). Esses espaços, projetados para atender crianças de seis meses a quatro anos, possuem infraestrutura com berçários, brinquedotecas e refeitórios adaptados. Nos últimos anos, 34 unidades foram inauguradas, possibilitando que 88,8% das crianças de zero a três anos estejam matriculadas em tempo integral.
Outra inovação nas unidades de ensino é a implementação dos Pátios Naturalizados, ambientes que integram natureza e diversão. Projetados com a participação das crianças, esses espaços oferecem elementos como chuveiros e brinquedos de madeira, promovendo experiências sensoriais.
Lazer
Parques da cidade, como a Lagoa da Messejana e o Parque Rachel de Queiroz, passaram por obras que aumentaram sua acessibilidade e segurança, tornando-os mais acolhedores para as famílias. Em bairros com maior vulnerabilidade, áreas degradadas foram transformadas em Microparques, que são pequenos oásis verdes próximos às residências. Atualmente, 14 desses espaços estão em funcionamento.
Políticas Integradas
A abordagem intersetorial é um elemento chave das ações para a primeira infância em Fortaleza. A Coordenadoria Especial da Primeira Infância (Cespi) colabora com diversas secretarias e órgãos municipais, garantindo que áreas como saúde, educação, urbanismo e cultura trabalhem de forma integrada.
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