O Fortaleza FC tem um desafio de peso fora de campo antes de encarar o Colo-Colo, nesta quinta-feira (10/04), às 21h30, no Monumental de Santiago, pela fase de grupos da Libertadores. Além da crise técnica e das mudanças internas no departamento de futebol, o técnico Juan Pablo Vojvoda enfrenta um quebra-cabeça defensivo: o lado direito da zaga perdeu Mancuso, Tinga e Brítez, todos entregues ao departamento médico. Sem um lateral-direito de origem disponível, o treinador argentino precisará recorrer ao improviso mais uma vez.
Na última partida, contra o Mirassol, Mancuso iniciou como titular, mas saiu lesionado no segundo tempo, forçando Vojvoda a mudar o sistema tático de 4-3-3 para 3-5-2 com a entrada de David Luiz. A tendência é que essa formação se repita diante dos chilenos, com a linha defensiva composta por Titi, Kuscevic e o próprio David Luiz. Na ala direita, Pikachu surge como a alternativa mais natural, mas o treinador também pode optar por Martínez ou até mesmo Marinho, em uma composição mais ofensiva.
Apesar das ausências, o Fortaleza aposta no elenco competitivo e no histórico recente para buscar mais um resultado positivo contra o Colo-Colo. Em 2022, os times se enfrentaram duas vezes, com vitória dos chilenos na estreia e uma revanche épica do Leão no jogo decisivo em Santiago, por 4 a 3. Agora, com Lucero do lado tricolor – autor de gol contra o Fortaleza naquela ocasião –, o duelo ganha contornos ainda mais simbólicos. Vojvoda, conhecido por suas surpresas táticas, pode ter na imprevisibilidade sua melhor arma para sair do Chile com os três pontos.