A inflação preliminar de março, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), registrou uma variação de 0,64%. Isso representa uma redução de 0,59 ponto percentual em relação a fevereiro, quando o índice havia subido 1,23%. Com relação ao acumulado nos últimos 12 meses, a inflação atingiu 5,26%. Já o IPCA-E, que calcula a variação do índice por trimestre, registrou 1,99% entre janeiro e março. Em março de 2024, o índice havia sido de 0,36%.
Segundo o levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os nove grupos de produtos e serviços pesquisados apresentaram variação positiva em março. O maior impacto foi com Alimentação e Bebidas, que avançou 1,09% e teve uma variação de 0,24 ponto percentual no índice total. A alimentação no domicílio foi um dos principais responsáveis por esse aumento, com destaque para o aumento dos preços de ovos (19,44%), tomate (12,57%), café moído (8,53%) e frutas (1,96%).
O grupo de Transportes apresentou uma alta de 0,92% e contribuição de 0,19 ponto percentual sob influência dos combustíveis. Os preços, em média, subiram 1,88%, sendo que o óleo diesel registrou aumento de 2,77%, o etanol teve alta de 2,17%, e a gasolina subiu 1,83%. O gás veicular também teve uma alta de 0,08%.
No setor de Habitação, a variação foi de 0,37%, uma desaceleração menor em relação ao mês anterior. Na época, a alta foi de 4,34% devido ao fim dos descontos nas contas de luz. O reajuste no preço da energia elétrica residencial, que foi de 0,43%, refletiu a alta de 1,37% em uma das concessionárias do Rio de Janeiro. Já o gás encanado registrou queda de 0,51%.
A maior variação regional foi registrada em Curitiba, com 1,12%, impulsionada principalmente pela alta da gasolina (7,06%) e do etanol (6,16%). O menor aumento foi em Fortaleza, com 0,34%, devido a quedas nos preços da energia elétrica (-1,69%) e da gasolina (-0,90%).
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