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Fortaleza registra menos de 1% de infestação de dengue

Nesta quarta-feira (16/10), Fortaleza sediou a 81ª reunião do Comitê Intersetorial de Controle das Arboviroses, um evento organizado pela Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covis), que integra a Secretaria Municipal da Saúde (SMS). O encontro teve como objetivo a apresentação dos resultados do mais recente Levantamento de Índice Rápido de Aedes Aegypti (LIRAa), realizado em nível nacional durante um período sem epidemias.

O quarto balanço, correspondente ao período de 9 a 13 de setembro de 2024, analisou 49.523 imóveis em 3.915 quadras da capital. Desses, foram identificados 423 focos do mosquito, o que representa apenas 0,84% das residências avaliadas. Esse índice é o mais baixo registrado em 2024 em Fortaleza, refletindo uma melhoria significativa nas condições de controle do vetor.

Com esses dados em mãos, a Coordenadoria de Vigilância em Saúde iniciará o planejamento das próximas ações de combate às arboviroses. A iniciativa terá início pela Operação Inverno, que tem como objetivo mobilizar tanto profissionais de saúde quanto a população em geral para um controle mais eficaz da dengue.

Fortaleza registra menos de 1% de infestação de dengue
Foto: Tainá Cavalcante

Nélio de Morais, Coordenador de Vigilância em Saúde de Fortaleza, ressaltou a importância do LIRAa, que é realizado quatro vezes ao ano pelo Ministério da Saúde. Ele destacou que a última pesquisa foi feita em um período seco, o que limita a reprodução do mosquito. “Este último ocorre num período sem chuvas, o que reduz o ciclo reprodutivo do vetor. O índice obtido foi de 0,85%, ou seja, em menos de uma em cada 100 casas foi encontrado foco do mosquito. Embora esse índice esteja abaixo de 1%, o que é considerado aceitável, não podemos esquecer que estamos em um período sem chuvas”, explicou.

Conforme o último boletim epidemiológico, de janeiro a 23 de setembro de 2024, Fortaleza registrou 10.835 notificações de dengue, das quais 2.730 foram confirmadas, 7.816 descartadas, 266 permanecem em investigação e 287 estão inconclusivas. No ano anterior, o número de casos confirmados foi de 4.672.

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