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Fortaleza registra queda nos casos de Covid-19

Desde o início de dezembro, Fortaleza tem observado uma redução nos casos de Covid-19 após o pico de transmissões causadas pela nova subvariante LP.8.1. Entre os dias 2 e 12 de dezembro, a cidade viu uma diminuição de 80% no número de testes positivos, caindo de 352 para 67.

Até a última sexta-feira (20/12), o Ceará havia registrado 7.099 casos confirmados da doença e outros 1.547 ainda em investigação. O monitoramento da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) indica que a positividade nos testes está em 31,25%. Ou seja, 3 de cada 10 exames realizados resultam em diagnóstico positivo.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza, entre 8 e 14 de dezembro, a positividade dos testes caiu de 52,7% para 43,9%. Nesse período, não houve óbitos confirmados e ainda não é possível afirmar que o pico tenha sido atingido.

Mesmo com a redução dos casos, as autoridades de saúde alertam para a necessidade de manter os cuidados preventivos, como a higienização das mãos e o isolamento de pessoas com sintomas gripais. Para aqueles com sinais de síndrome gripal, a recomendação é procurar uma unidade de saúde.

Fortaleza registra queda nos casos de Covid-19
Foto: Shutterstock

Embora ainda não exista um estudo específico sobre os sintomas da subvariante LP.8.1, os profissionais de saúde do Ceará observam que, nos casos mais recentes, os pacientes relatam cansaço e sensação de “moleza” no corpo, sintomas que podem ser confundidos com os da dengue.

De acordo com o Ministério da Saúde, os sintomas mais comuns da Covid-19 incluem tosse, dor de garganta, coriza e perda de olfato. Nos casos mais graves, a pessoa pode apresentar dificuldade respiratória, febre persistente e dificuldades alimentares.

Apesar da queda no número de casos, a procura por testes em Fortaleza não tem sido tão expressiva como em fases anteriores da pandemia. Isso reflete uma subnotificação que impacta negativamente no acompanhamento e monitoramento realizado pelas autoridades sanitárias. O secretário executivo de Vigilância em Saúde da Sesa, Antônio Silva Lima Neto, observa que, enquanto a capital cearense está em uma fase de declínio nos casos, algumas cidades do interior ainda estão registrando aumento de infecções.

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