De janeiro a março, as exportações de frutas somaram 301 mil toneladas, volume 26% maior que o registrado no mesmo período de 2024. Ao todo, foram movimentados US$ 311 milhões. O desempenho foi puxado, principalmente, pela forte procura de mercados como Europa e Ásia.
As frutas tropicais se destacaram no trimestre: melões, melancias, limões, mangas, bananas e limas lideraram as vendas. Estados como Rio Grande do Norte, Ceará, São Paulo e Pernambuco foram os principais polos exportadores.
Dois frutos tiveram o protagonismo ainda maior. A banana, que teve crescimento de 131,2% nas exportações e alcançou 15,7 mil toneladas, e a melancia, que aumentou 90% em volume exportado. Com isso, foi gerada uma receita de US$ 32,1 milhões, 91% a mais que no ano anterior.
Outro produto em alta foram as maçãs, especialmente as menores, muito consumidas no mercado asiático. As vendas para fora do país cresceram 85,6% em volume e 93,6% em valor. O mamão também teve desempenho consistente, com avanço de 28,2% nas exportações (13,36 mil toneladas) e receita de US$ 17,1 milhões, uma alta de 31%.
No entanto, as exportações de laranja in natura recuaram 52% e o suco da fruta também teve queda de 22,8% nas vendas, impactado pela menor produção no cinturão citrícola e pela baixa qualidade dos frutos. Ainda assim, a Conab acredita que o cenário pode melhorar, principalmente se os Estados Unidos mantiverem tarifas sobre o suco de laranja mexicano, abrindo espaço para os produtores brasileiros.
Do lado das importações, o movimento também foi de alta: em março, o Brasil trouxe de fora 1,15 mil toneladas de frutas. O número representa 9,5% a mais que no mês anterior.
Acompanhe mais notícias da Rede ANC através do Instagram, Spotify ou da Rádio ANC.
