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Gaeco cumpre mandados contra facção paulista em presídios do CE e SP

O Ministério Público do Ceará (MPCE), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), deflagrou nesta quinta-feira (22/05) a 15ª fase da Operação Gênesis. A ação contou com apoio do Ministério Público de São Paulo, da Polícia Civil do Ceará e da Secretaria da Administração Penitenciária e de Ressocialização (SAP).

Gaeco cumpre mandados contra facção paulista em presídios do CE e SP
Foto: Divulgação/MPCE

Ao todo, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão autorizados pela Vara de Delitos de Organizações Criminosas. Três deles foram executados no sistema penitenciário cearense e um, no sistema prisional paulista. Os alvos são 12 integrantes de uma facção criminosa de origem paulista com atuação em Fortaleza, denunciados por crimes como tráfico de drogas, associação para o tráfico, porte ilegal e comercialização de armas de fogo.

Investigação

As investigações do Gaeco, realizadas em parceria com a Coordenadoria de Inteligência (Coin) da Polícia Civil, revelaram um complexo esquema criminoso. Através de interceptações telefônicas, o líder do grupo, conhecido como “Geral do Estado”, foi identificado, o que permitiu que a estrutura da organização fosse mapeada. As comunicações, feitas tanto com pessoas presas quanto em liberdade, ajudaram a esclarecer decisões da facção e crimes cometidos entre 2016 e 2017.

Operação Gênesis

Iniciada em 2016, a Operação Gênesis surgiu a partir de uma investigação do MPCE voltada à atuação de facções envolvidas com tráfico, homicídios e outros crimes na capital e na Região Metropolitana de Fortaleza. A primeira fase da operação foi deflagrada em setembro de 2020. Desde então, a Gênesis teve 15 etapas, resultando no cumprimento de 111 mandados de prisão e 159 de busca e apreensão em municípios do Ceará, São Paulo e Paraíba.

Gaeco cumpre mandados contra facção paulista em presídios do CE e SP
Foto: Divulgação/MPCE

Entre os alvos ao longo das fases estavam integrantes de facções criminosas e também policiais militares e civis, tanto da ativa quanto aposentados. Eles são suspeitos de envolvimento em crimes como tráfico, extorsão, corrupção, comércio ilegal de armas e homicídios.

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