A geração Z demonstra preferência tanto pelo ensino presencial quanto pela estabilidade do emprego formal. É o que aponta uma pesquisa realizada pela Demà em parceria com a Nexus, divulgada nesta segunda-feira (08/12). De acordo com o levantamento, 81% dos entrevistados afirmam aprender mais em sala de aula e 69% dizem desejar um trabalho com carteira assinada.
O estudo ouviu 2.016 jovens entre 14 e 29 anos, distribuídos pelas 27 unidades da Federação, no período de 14 a 20 de julho. A pesquisa apresenta margem de erro de dois pontos percentuais e nível de confiança de 95%.

Os dados também indicam que o domínio de ferramentas de inteligência artificial é visto como essencial para a inserção no mercado. Para 84% dos participantes, o conhecimento sobre IA é importante para conquistar uma vaga, enquanto 69% consideram a tecnologia uma aliada para melhorar o desempenho nos estudos. Por outro lado, 24% enxergam impactos negativos e 7% não souberam opinar.
No que diz respeito às expectativas profissionais, apenas 29% manifestam interesse em atuar de forma informal e sem rotina definida. Outros 2% não responderam. A preferência pelo modelo híbrido de trabalho atinge 48% dos jovens optariam por alternar dias em casa e no escritório. Já o formato totalmente presencial é apontado por 39%, enquanto somente 11% escolheriam atuar exclusivamente em regime remoto. Outros 2% não souberam responder.
Para Juan Carlos Moreno, diretor da Demà, os resultados revelam características marcantes do perfil atual de juventude. “Esses dados são fascinantes porque revelam a dualidade que define a ‘geração digital’ de hoje. Eles nos mostram jovens pragmáticos, que abraçam a IA como uma ferramenta poderosa para a produtividade, mas, ao mesmo tempo, não abrem mão da segurança de um emprego formal e da riqueza da interação humana”, explicou.
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