PUBLICIDADE

Governo Lula tem 51% de reprovação e 46% de aprovação

Foto: Reprodução

A reprovação ao governo Lula (PT) continua em 51%, de acordo com pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (17). A aprovação do presidente também permaneceu inalterada comparado ao levantamento do mês anterior, fixada em 46%. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.

Veja os dados:

  • Aprovação: 46% (igual aos 46% da pesquisa de agosto);
  • Desaprova: 51% (eram 51%);

  • Não sabem/não responderam: 3% (eram 3%).

A diferença entre aprovação e reprovação é a menor registrada desde janeiro de 2025, quando havia empate técnico: naquele mês, 49% desaprovavam o governo de Lula, enquanto 47% aprovavam. O ápice da divergência ocorreu em maio deste ano, quando 17 pontos separavam a avaliação negativa (57%) da positiva (40%).

Para Felipe Nunes, diretor da Quaest, o levantamento indica que a retomada da popularidade de Lula, iniciada em julho após o tarifaço de Trump, foi interrompida em setembro. A pesquisa foi encomendada pela Genial Investimentos e ouviu 2.004 pessoas entre 12 e 14 de setembro. A margem de erro é de 2 pontos, com 95% de nível de confiança.

O levantamento aponta que:

  • Há empate técnico entre aprovação e reprovação no grupo com renda familiar de 2 a 5 salários mínimos. Antes, a reprovação era maior.
  • Entre os católicos, por outro lado, voltou a haver empate técnico. No levantamento anterior, a aprovação era superior. Entre os evangélicos, Lula continua mais reprovado do que aprovado: 61% e 35%, respectivamente. No entanto, é a menor diferença entre os indicadores no ano: está em 26 pontos, a menor desde julho (quando era de 41 pontos).
  • Lula permanece mais reprovado que aprovado entre aqueles que votaram branco ou nulo ou não votaram na eleição de 2022. Mas o intervalo, que já foi de 38 pontos em maio, está em 14 — também o menor desde o início da série histórica.

A aprovação do governo Lula é maior na região Nordeste (60%), seguida por Centro-Oeste/Norte (45%), Sudeste (41%) e Sul (39%). Já a reprovação à gestão petista é mais intensa no Sul (60%), Sudeste (55%), Centro-Oeste/Norte (52%) e Nordeste (37%).

A avaliação do governo Lula continua em empate técnico entre as mulheres, com 48% tanto para aprovação (eram 48% em agosto) quanto para desaprovação (eram 49% em agosto). A margem de erro neste segmento é de 3 pontos. Já entre os homens, houve oscilação de um ponto para cima na reprovação, que está em 54%, enquanto aprovação permanece em 44%. Margem de erro também de 3 pontos.

O grupo com 60 anos ou mais voltou a apresentar empate técnico entre os que aprovam (53%) e os que reprovam (45%) a gestão petista. No levantamento anterior, a aprovação era maior. A margem de erro é de 5 pontos para mais ou para menos. Entre as pessoas de 35 a 59 anos, há empate técnico: 51% reprovam o governo petista (eram 52% em agosto), enquanto a aprovação permanece em 46%. A oscilação de 1 ponto para baixo na reprovação mantém o empate dentro da margem de erro, que é de 3 pontos nesta faixa etária.

Jovens de 16 a 34 anos: 53% desaprovam o governo federal, oscilação de um ponto para baixo em comparação com agosto (eram 54%), e aprovação se manteve em 43%. A diferença entre os indicadores está em 10 pontos, enquanto era de 31 em março, quando a desaprovação era bem maior. Margem de erro é de 4 pontos para esse segmento.

Entre quem tem até ensino médio completo, a reprovação caiu 2 pontos para ficar em 55%, a aprovação subiu 1 ponto e está em 42%. A diferença era de 27 pontos em julho, agora está em 13 pontos. Margem de erro de 3 pontos. Com até o ensino fundamental completo: 41% reprovam a gestão Lula (eram 40% em agosto), enquanto 56% aprovam, valor igual ao da pesquisa anterior. Margem de erro de 4 pontos.

Público com ensino superior completo: 56% desaprovam o governo Lula (mesmo percentual de agosto), já 41% aprovam (eram 42%). A diferença é de 15 pontos (eram 31 em maio), com margem de erro de 4 pontos.

Grupo com renda familiar de 2 a 5 salários mínimos: há empate técnico no limite da margem de erro, 52% reprovam (eram 54% em agosto), 46% aprovam (eram 44%). Margem de erro de 3 pontos. Famílias com renda até 2 salários mínimos: aprovação do governo é de 54% (eram 55% em agosto), enquanto 41% desaprovam (eram 40%). Margem de erro de 4 pontos nesse grupo.

Renda acima de 5 salários mínimos: 60% desaprovam o governo Lula (mesmo valor de agosto), e 37% aprovam (eram 39%). As variações estão dentro da margem de erro de 4 pontos.

Entre eleitores evangélicos, Lula continua mais reprovado que aprovado: 61% a 35%. Porém, é a menor diferença entre os indicadores no ano: 26 pontos, a menor desde julho (quando estava em 41 pontos). Margem de erro de 4 pontos.

Entre católicos, há empate técnico entre as avaliações ao governo, no levantamento anterior, a aprovação era maior. Segundo a pesquisa, 51% aprovam o governo (eram 54%), enquanto 46% desaprovam (eram 44%). No levantamento anterior, a aprovação estava 10 pontos à frente da reprovação; agora essa diferença é de 5 pontos. Margem de erro de 3 pontos.

A aprovação da gestão Lula entre beneficiários do Bolsa Família foi de 64% (ante os 60% em agosto) e a reprovação, de 32% (antes eram 37%). As variações estão dentro da margem de erro, mas sinalizam o melhor resultado do ano, com 32 pontos de vantagem para aprovação em julho, esses indicadores estavam em empate técnico. Margem de erro de 5 pontos neste segmento.

Quem não é beneficiário do Bolsa Família: 55% desaprovam o governo petista (eram 54% em agosto), e 42% aprovam (eram 43%). As oscilações permanecem dentro da margem de erro de 3 pontos.

A aprovação de Lula segue em 79% entre os que votaram nele no segundo turno de 2022, enquanto a reprovação permanece em 19%. Margem de erro de 3 pontos para mais ou para menos. Eleitores de Jair Bolsonaro (PL): mantiveram-se os mesmos 92% de reprovação ao governo federal, 7% aprovam (eram 6%). Margem de erro de 4 pontos.

O levantamento da Quaest também perguntou aos eleitores como avaliam o governo Lula de modo geral. Houve oscilação de um ponto para menos entre quem avalia o governo negativamente e um ponto para cima entre quem considera a gestão regular.

Veja os novos índices:

  • Positiva: 31% (eram 31% em agosto);
  • Negativa: 38% (eram 39%);
  • Regular: 28% (eram 27%);
  • Não sabem/não responderam: 3% (eram 3%).

O levantamento também consultou os brasileiros sobre a avaliação da pena de 27 anos de prisão imposta a Jair Bolsonaro (PL) pelo julgamento da trama golpista. Para 49%, a punição é exagerada; para 35%, adequada. Outros 12% consideram que a sentença imposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF) é insuficiente, enquanto 4% não souberam ou não responderam.

Bolsonaro foi condenado a 27 anos e três meses de prisão em regime fechado por participar da trama golpista após a derrota na eleição presidencial de 2022.

Acompanhe mais notícias da Rede ANC através do Instagram, Spotify ou da Rádio ANC.

WhatsApp
Facebook
Twitter
Telegram
Imprimir