Entre janeiro e maio deste ano, o Instituto Dr. José Frota (IJF) registrou mais de sete mil atendimentos, todos relacionados a ferimentos causados por quedas. Esse tipo de ocorrência permanece como a principal responsável por fraturas e lesões graves na emergência da unidade, tanto em ambientes domésticos quanto no trabalho.
O levantamento do IJF revela que 32% dessas vítimas, um total de 2.237 pessoas, tinham mais de 60 anos. Isso porque a faixa etária mais avançada está mais exposta aos riscos, em especial pela presença de doenças como osteoporose, hipertensão e diabetes, que podem dificultar a recuperação e o sucesso do tratamento, como destaca a fisioterapeuta Juliana Fonteles.
Para reduzir os riscos de quedas dentro de casa, algumas mudanças simples podem ser adotadas no ambiente. Por exemplo, instalação de barras de apoio em banheiros e pontos críticos, colocação de pisos antiderrapantes em áreas úmidas, manutenção de boa iluminação, ajuste da altura de camas e redes, além de manter os corredores livres de objetos que possam causar tropeços.
Há também um alerta para comportamentos, como subir em muros e árvores, realizar esforços físicos excessivos e limpar áreas escorregadias sem os devidos cuidados. Essas práticas aumentam significativamente as chances de quedas graves.
Nas ruas, a recomendação é caminhar com calma, atravessar vias apenas após a parada total dos veículos e, sempre que possível, contar com a companhia de outra pessoa. O uso de calçados adequados e de óculos, quando necessário, também contribui para maior segurança.
Além disso, a adoção de hábitos saudáveis auxilia na prevenção de quedas e na promoção do bem-estar. Para isso, é preciso investir em uma alimentação balanceada, na prática regular de atividades físicas e no uso correto de medicamentos prescritos.
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