A Notícia do Ceará
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Inadimplência no Brasil reflete má gestão financeira pessoal

Uma pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em parceria com a Offerwise Pesquisas aponta que a inadimplência no Brasil é resultado da situação socioeconômica do país e da ausência de gestão financeira entre os brasileiros. Conforme o levantamento, 35% dos inadimplentes há pelo menos três meses que vivem nas capitais brasileiras afirmam que não fazem controle dos gastos.

Durante a entrevista, 21% dos entrevistados afirmou fazer as contas de cabeça ao invés de registrar em planilhas ou anotações. Entre as justificativas, os inadimplentes afirmaram que o método não ajudou, que não há disciplina nem tempo para colocar a estratégia em prática e que não sabem como fazer essa organização.

Segundo o presidente da CNDL, José César da Costa, a administração é fundamental para uma vida financeira saudável. “É preocupante que um percentual tão expressivo da população não utilize um método sistemático para organizar as próprias contas e gastos. Algumas pessoas têm facilidade com planilhas ou aplicativos, mas outras não. O fundamental é sempre registrar tudo o que se ganha e se gasta, e jamais confiar na memória porque ela falha”, explicou.

Inadimplência no Brasil reflete má gestão financeira pessoal
Foto: Reprodução

Em se tratando de educação financeira, pouco menos da metade (42%) considera seu conhecimento regular. Enquanto isso, outros 40% se auto avaliam ótimos no controle financeiro e 17%, ruins ou péssimos.

O levantamento mostra também que 53% dos entrevistados admitem gastar mais do que ganham. Há ainda aqueles que revelam fazer compras para se sentirem melhores consigo, correspondendo a 38% da fatia dos inadimplentes.

“As emoções são um fator determinante de como o dinheiro é usado. Percebe-se pela pesquisa que a falta de controle financeiro está muitas vezes ligada à situação emocional e crenças sobre o dinheiro do consumidor, sobretudo no que diz respeito ao consumo por impulso”, destaca José César.

Ao todo, foram entrevistados maiores de 18 anos de todas as capitais brasileiras que estejam com contas em atraso por mais de três meses. A pesquisa foi realizada entre os dias 18 e 27 de março de forma online.

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