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Inadimplência segue em queda no Ceará pelo 5º mês consecutivo

Pelo quinto mês seguido, o Ceará registra uma queda no número de consumidores inadimplentes, com redução de 5,9% em setembro de 2024, comparado ao mesmo mês de 2023. Os dados, apresentados pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Ceará (FCDL-CE) e pelo SPC Brasil, foram publicados na edição mais recente do Radar do Varejo Cearense.

A série de quedas difere com o cenário desfavorável do ano anterior. Entre setembro de 2023 e o mesmo mês de 2022 houve um crescimento de 11,6% no número de inadimplentes. A inversão dessa tendência em 2024 sinaliza um progresso no controle das dívidas e na redução da inadimplência, o que beneficia o setor de varejo e o mercado financeiro no Ceará.

Perfil das dívidas

Segundo os dados, 32,1% dos consumidores inadimplentes têm débitos de até R$ 500, enquanto 19,7% acumulam dívidas entre R$ 1 mil e R$ 2,5 mil. Outros 14,9% possuem valores pendentes superiores a R$ 7,5 mil. O valor médio das dívidas, estimado em R$ 4.139, permanece abaixo da média nacional, que é de R$ 4.387.

Inadimplência segue em queda no Ceará pelo 5º mês consecutivo
Foto: Divulgação

Além do recuo no número de consumidores inadimplentes, o montante total das dívidas em atraso no Ceará também apresentou uma diminuição de 2,9% em setembro de 2024, comparado a setembro de 2023. Esse dado marca um contraste com o aumento de 20,1% registrado entre setembro de 2023 e o mesmo mês de 2022, evidenciando uma redução no ritmo de endividamento ao longo deste ano.

Destaques

O setor bancário permanece como o principal responsável pelas dívidas dos consumidores no Ceará, respondendo por 60,4% dos valores pendentes. Enquanto isso, o comércio representa 8,7% do total.

Contudo, apesar da melhora na inadimplência, o índice de recuperação de crédito no Ceará teve uma queda de 2,85% no acumulado dos últimos 12 meses até setembro de 2024. Embora menos consumidores estejam inadimplentes, o desafio de reestabelecer o acesso ao crédito ainda é considerável, pois muitos encontram dificuldades para quitar suas dívidas e recuperar a capacidade de compra parcelada.

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