Segundo o Boletim Ibre da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a atividade industrial do Ceará cresceu 3x mais que a média da Região Nordeste em 2024, acumulando 8,3% nos 11 primeiros meses do ano passado, enquanto a região cresceu 2,3%, fazendo com o estado tivesse o segundo maior crescimento, atrás apenas do estado do Amazonas. Segundo economistas, esse crescimento se deu em razão de que o Ceará tem se destacado em um melhor desenvolvimento no setor em detrimento da retração nacional.
Segundo a FGV, apesar dos bons números da indústria, o saldo da balança comercial com o Exterior segue acumulando déficits com um volume de exportações inferior ao de importações, o que na avaliação da pesquisadora não representa necessariamente um problema para o Ceará. No comércio, regionalmente, o Estado também teve grande destaque, com crescimento de 8,2%, inferior apenas ao da Paraíba que ficou em 12,3% de crescimento.
Já no setor de serviços, o crescimento foi o mais fraco do Nordeste no período analisado pelo boletim Ibre, ficando em 1%, sendo que o Piauí registrou 7,6% e liderou a expansão do setor. No salto do mercado de trabalho, o Ceará registrou a terceira maior geração de empregos formais do Nordeste, com pouco mais de 56,2 mil postos de trabalho criados no período analisado, ficando atrás da Bahia, que fez aproximadamente 84,7 mil, e de Pernambuco, com cerca de 62,2 mil novas vagas de emprego geradas.
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