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Indústria enfrenta desafios com regulamentações, aponta pesquisa

Uma pesquisa desenvolvida pelo Observatório da Indústria da Federação das Indústrias do Ceará (Fiec), em colaboração com a Confederação Nacional das Indústrias (CNI), revelou que o excesso de regulamentações se tornou um obstáculo para muitos setores industriais no Ceará. O destaque fica com os setores de Transformação e Construção.

Os dados compõem uma análise focada nos custos regulatórios que as empresas precisam suportar para atender às exigências legais. A pesquisa destaca as dificuldades enfrentadas pelo setor industrial ao lidar com essas normas.

De acordo com o levantamento, 44% dos empresários cearenses acreditam que as normas atuais são excessivas, sendo essa percepção mais acentuada entre pequenos negócios (47%) e grandes empresas (46%). Em contrapartida, apenas 23% consideram que a regulamentação é adequada, enquanto apenas 3% sentem que há carência de normas.

Indústria enfrenta desafios com regulamentações, aponta pesquisa
Foto: Tiago Stille / Casa Civil

O principal desafio identificado pelos empresários é a grande quantidade de regulamentações, mencionada por 59% dos entrevistados. Outros problemas incluem a sobreposição de normas de diferentes órgãos, citada por 38%, e a falta de um portal único de informações, mencionada por 29%.

Quando se trata dos impactos financeiros, 40% dos empresários destacam que as despesas relacionadas a atos processuais administrativos são as mais significativas. Além disso, 34% mencionaram os custos com serviços externos, como contabilidade e auditorias, e 32% falaram sobre a necessidade de adequar suas operações, que inclui investimentos em máquinas e tecnologia. As áreas que mais geram despesas para o cumprimento das regulamentações incluem a rotina fiscal (53%), questões trabalhistas (48%) e a legislação ambiental (35%).

O estudo também apresentou estimativas sobre os custos regulatórios em 2023. Dentre os industriais entrevistados, 34% relataram que essas despesas representam até 3% de sua receita líquida. Enquanto isso, 25% afirmaram que os custos variaram de 4% a 10% do faturamento. Apenas 1% dos participantes indicou que essas despesas ultrapassaram 10% de sua receita líquida.

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