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Investigações apontam ligação de atirador desportivo com facção criminosa no Ceará

A “Operação Desarme”, conduzida pelo Ministério Público do Ceará (MPCE) através do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), teve como foco interromper o fornecimento de munições ilegais para o crime organizado. Deflagrada nesta quarta-feira (13/11), a ação envolveu o Exército Brasileiro, a Delegacia Metropolitana de Caucaia e a Assessoria de Inteligência da Polícia Militar do Ceará (Asint), sob a autorização do 4º Núcleo Regional de Custódia e Inquéritos.

Como parte das ações da operação, as equipes cumpriram um mandado de busca e apreensão na residência de um atirador desportivo suspeito de abastecer facções criminosas, em Caucaia. No local, foram apreendidas sete armas de fogo, além de uma grande quantidade de munições e dois celulares, que serão analisados pelo Gaeco.

Investigações apontam ligação de atirador desportivo com facção criminosa no Ceará
Foto: Divulgação/MPCE

As investigações preliminares apontam que o suspeito, com licença de colecionador, atirador e caçador, teria adquirido, somente em 2024, cerca de 35 mil munições. O número excede o limite anual de 4 mil munições permitido por lei para sua categoria. Além disso, a aquisição dessas munições teria custado em torno de R$ 422 mil, valor considerado incompatível com a condição financeira do suspeito, aumentando as suspeitas de envolvimento com o crime organizado.

Por conta desses indícios, o investigado poderá ser processado por posse e porte ilegal de arma de fogo, comércio irregular de munições e associação com organização criminosa. A operação também teve o suporte do Núcleo de Segurança Institucional e Inteligência (Nusit) do MPCE.

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