João Ricardo é unanimidade no gol do Fortaleza, tanto pela confiança da torcida, comissão técnica e diretoria, quanto por ter atuado em grande parte das partidas do Leão em 2024. Oficializado no início de 2023 e com vínculo até o fim de 2027, o arqueiro de 36 anos disputou 112 jogos desde que chegou, deste número, 62 duelos foram na atual temporada. Em entrevista para o Diário do Nordeste, o atleta abordou interessantes temais, tais como: Desejo em se aposentar no Laion, felicidade com o momento pessoal e da equipe, frustração em ter perdido o título da Sul-americana 2023, além de relembrar algumas dificuldades no início da carreira. Confira:
“Claro que no futebol a gente nunca sabe. Pensando hoje, eu ainda pretendo jogar mais dois anos, depois desses três. Então seriam mais cinco temporadas, tenho três garantidas no Fortaleza. Por isso, não tenho como cravar, mas a vontade é de me aposentar no Fortaleza. Estou muito feliz no Fortaleza. Mas nesses três anos de contrato eu vou ficar aqui, tenho certeza disso, independente de estar jogando ou não, eu vou cumprir meu contrato.”
“O goleiro quer jogar todo jogo, não quer ficar de fora. Eu já joguei 62 no ano, todos no Brasileiro e quero jogar os oito restantes também. A gente trabalha muito no dia a dia pra isso, estar bem nos momentos que o time precisar. Eu fico feliz com o desempenho. Não só o meu, mas o desempenho do time. Estar numa terceira colocação hoje no Campeonato Brasileiro, tão disputado, não é fácil. Eu acho que é uma coisa que tem que ser valorizada.”
“Gerou uma frustração, sim, se disser que não, vou estar mentindo (Perder o título da Sul-americana 2023). Mas futebol é assim, né? É difícil pegar dois pênaltis em uma decisão, em uma final, e você sair derrotado gera frustração. Mas não adianta lamentar, não adianta se frustrar, a gente tem que virar a página, erguer a cabeça, seguir trabalhando, porque se a gente se lamentar muito pelo passado, podemos perder o presente. Então, me preparo para o presente e sigo.”
“Eu sou um cara humilde, eu sei de onde eu vim e o sucesso nunca me subiu pela cabeça também. Hoje é muito fácil ver tudo que já passou e ver o João hoje, mas muita gente não sabe o que passou lá desde o início. Todas as dificuldades, longe da família, sair de uma cidade de 2 mil habitantes para seguir um rumo, no início é muito difícil. Gera insegurança, gera medo, gera tudo que você imaginar. Mas, sempre segui firme, com pensamento positivo acreditando que no futuro ia dar tudo certo, graças a Deus hoje sou bem sucedido, consegui construir uma carreira sólida e sou muito feliz por isso.”
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