Os votos recebidos pelo Partido Progressistas ( PP) no município de Bela Cruz, foram anulados pela Promotoria da 96ª Zona, após atuação do Ministério Público Eleitoral, que acatou o pedido do MP sobre fraude em cotas de gênero. A Justiça Eleitoral entendeu aos pedidos do MPE, que argumentou que duas das cinco candidatas femininas lançadas pelo partido a cargos eletivos no município eram fictícias, e que foram incluídas apenas para atingir o percentual de 30% na cota definida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Foram então cassados os diplomas ou registros dos candidatos do PP eleitos como também dos suplentes, no caso, Franklin Mendes e Serginho Angelo, e a justiça também determinou a retotalização dos votos e a redistribuição das vagas de vereadores no município de Bela Cruz. A pedido do MP, ainda foi decretada a inelegibilidade por oito anos das duas candidatas “laranjas” e do candidato a prefeito não eleito, Professor Fernando, que também é presidente do diretório municipal do PP.
Na ação, a Promotoria da 96ª Zona Eleitoral ressaltou que a fraude à cota de gênero foi constatada com base em três pontos: as duas candidaturas obtiveram votação inexpressiva, receberam poucas doações para campanha, com uma recebendo R$ 120 e a outra R$ 103,50, sendo que uma das mulheres é parente do candidato do prefeito não eleito, que também preside do diretório municipal do partido.
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