Na última semana, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o Painel Cor ou Raça no Brasil, com base no Censo Demográfico 2022. O levantamento aborda a distribuição da população em eixos como trabalho, educação, cor ou raça, pobreza, condições de moradias, entre outros.
Os dados apontam que 22,33% das famílias brasileiras possuem algum grau de pobreza, fazendo com que o Brasil registre 2,3 no Índice de Pobreza Multidimensional Não-Monetário (IPM – NM). Esse indicador avalia a pobreza, considerando aspectos além da renda. O IPM – NM varia entre 0 (ausência de pobreza) e 1 (pobreza extrema), mas são multiplicados por 100 para facilitar a exposição. Quanto mais perto de 0,25 ou de 0,33, mais restrições são enfrentadas.
Em se tratando das condições de moradia, 56,81% da população parda reside em favelas. Em seguida, aparecem as populações branca (26,62%) e preta (16,13%). Indígenas e amarelos que vivem em comunidades urbanas são equivalentes a 0,33% e 0,1%, respectivamente.
A maioria dos abastecidos principalmente pela rede geral de água diz respeito aos amarelos, com 91,58%. Logo em seguida, vêm os brancos (86,63%), os pretos (84,12%), os pardos (79,37%) e os indígenas (51,48%). Em relação à conexão com a rede de esgoto, a proporção segue a mesma: em primeiro lugar, os amarelos com 85,14%; brancos, com 70,91%; pretos, com 63,2%; pardos, com 54,67%; e indígenas, com 18,74%.
No quesito banheiro de uso exclusivo, os amarelos seguem na liderança, com 99,61%. Em seguida, vêm os brancos, com 99,28%. O indicativo da população preta é de 97,63%, dos pardos é de 96,78% e dos indígenas é de 61,71%. Sobre a coleta de lixo, a maior taxa é também da população amarela (97,2%), seguida pelas populações branca (94,72%), preta (91,0%), parda (87,76%) e indígena (44,45%).
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