No último domingo (29/05) em Fortaleza, foi realizada a Marcha da Maconha saindo da Beiramar em frente a estátua de Iracema em direção a praça dragão do Mar. O evento marcou 15 anos de luta dos ativistas pela legalização da cannabis, substância extraída da maconha.
A organizadora do evento, Ligia Duarte, falou da importância da chamada “Cultura da Cannábica”, que tem como missão descriminalizar o uso perante a sociedade.
“Quem usa maconha e mora em uma cobertura do Meireles é tratado como usuário; quando tem problema de abuso, é no máximo dependente. E a gente vai ser sempre tratado como drogado. Somos cidadãos e trabalhadores e queremos nossos trejeitos, acordos, culturas, nosso lifestyle garantido, respeitado. E o fato de a gente fumar não atrapalha em atuação profissional, nem na vida de ninguém. Não traz perigo a ninguém”
A marcha contou com mais de 12mil pessoas, segundo a organização, que pretende explorar essa adesão para tentar pressionar o Supremo Tribunal Federal (STF) para que se legalize o uso da maconha. O tema será pauta no STF que, na última quarta-feira (24/05), adiou a votação ainda com data indeterminada.
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