O Ministério da Educação (MEC) abriu um novo prazo para preencher as vagas remanescentes do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) no primeiro semestre de 2025. As inscrições começam nesta terça-feira (22/04) e vão até o dia 29, através do Portal Único de Acesso ao Ensino Superior.
Essas oportunidades são destinadas aos estudantes que conseguem cumprir a frequência mínima exigida ainda neste semestre, no curso, turno e local escolhidos na hora da inscrição. A ideia é preencher as vagas que sobraram da seleção regular do Fies.
O resultado da pré-seleção e da ordem de classificação será divulgado no dia 6 de maio e só haverá uma chamada. Aos pré-selecionados, nos dias 7 e 8 de maio, é obrigatório comparecer à Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento (CPSA) da instituição escolhida, nos horários definidos por ela, pra validar os dados informados no cadastro.
Critérios
Para serem selecionados, os candidatos precisam atender a alguns pré-requisitos. São eles: ter feito o Enem a partir de 2010, com média mínima de 450 nas provas e nota maior que zero na redação; não ter participado como “treineiro”; comprovar renda familiar bruta mensal de até três salários mínimos por pessoa; e estar apto a frequentar o curso durante o primeiro semestre de 2025.
O MEC vai ofertar mais de 112 mil vagas ao longo do ano e, só neste primeiro semestre, foram 67.301. Vale destacar que as vagas não preenchidas agora voltam no segundo semestre.
Fies Social
Um dos grandes destaques é a inclusão social. O Fies Social reserva 50% das vagas para estudantes com renda per capita de até meio salário mínimo, desde que estejam inscritos no Cadastro Único (CadÚnico). Esses candidatos podem conseguir financiamento de até 100% do valor do curso.
A seleção é automática: o sistema cruza os dados com o CadÚnico, enviado ao MEC pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social. Quem for contemplado nessa modalidade não precisa apresentar comprovante de renda na CPSA, mas deve validar as outras informações.
O edital também garante cotas proporcionais a pretos, pardos, indígenas, quilombolas e pessoas com deficiência, conforme dados do último Censo do IBGE. No caso das PcDs, é necessário apresentar laudo médico com o código da Classificação Internacional de Doenças (CID).
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