Após o vandalismo por parte de indivíduos da torcida organizada do Sport. O diretor do Departamento de Performance do Fortaleza, doutor Cláudio Maurício, confirmou que a equipe do Tricolor sofreu mais de 1200 lesões físicas. Dentre elas, lesões contusas, perfurantes, queimaduras, lesões com deformidade definitiva.
Gonzalo Escobar do Fortaleza. Foto: Mateus Lotif/Fortaleza
Gonzalo Escobar do Fortaleza. Foto: Mateus Lotif/Fortaleza“Não tenho dúvidas de que não estamos hoje velando alguém por segundos ou pela mão de Deus. Porque muitas das lesões poderiam ser fatais por centímetros”, afirmou Cláudio Maurício.
Além das questões físicas, o médico citou situações psicológicas e mentais, como o estresse pós-traumático, que ocorre normalmente após um evento de grande impacto.
O jogador que provavelmente precisará de um prazo maior para recuperação, será o lateral esquerdo Gonzalo Escobar, foi visivelmente o que sofreu mais lesões, o atleta até chegou a dar entrada na UTI após perder a consciência, ele foi diagnosticado com traumatismo cranioencefálico, fora outras diversas lesões.
O médico ressaltou o cuidado oferecido pelo clube e o amparo psicológico necessário para todos os atletas.
“A gente fez uma brigada, uma força-tarefa para conseguir dar esse suporte psicológico para eles. Nem todos os atletas têm família aqui, alguns têm, alguns, uma parte apenas. A gente tem tentado ir à casa deles para dar esse suporte, mas também trazê-los para o clube, até porque o convívio com os colegas ajuda”, finalizou o diretor.
O Tricolor volta a entrar em campo no domingo (03), às 18:30, contra a equipe do Fluminense do Piauí pela Copa do Brasil no Estádio Lindolfo Monteiro.
ANC Esportes, a casa dos times cearenses.
