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Merenda escolar agora terá menos produtos processados

Os cardápios das escolas públicas mudarão já a partir deste ano, pois os alimentos ultraprocessados que estavam presentes nas refeições agora terão um limite e serão reduzidos em 15%, e chegando a 10% em 2026. A medida visa deixar a alimentação dos alunos mais saudáveis, segundo anúncio feito pelo presidente Lula no 6º Encontro Nacional do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), em Brasília.

Com isso, saem de cena biscoitos industrializados e entraram canjica, cuscuz,  e uma maior oferta de frutas, feijão in natura, dentre outros itens. Cerca de 40 milhões de estudantes de quase 150 mil escolas públicas em todo o país irão se beneficiar com a medida, que além disso, busca reforçar a importância da alimentação escolar na prevenção da obesidade infantil, que já atinge 14,2% das crianças com menos de cinco anos e um terço dos adolescentes, segundo dados do Ministério da Saúde.

  • O projeto Alimentação Nota 10 investirá R$ 4,7 milhões na capacitação de merendeiras e nutricionistas, promovendo boas práticas de segurança alimentar.

A valorização da agricultura familiar na alimentação escolar é outro ponto dentro do projeto do Pnae, pois atualmente, pelo menos 30% dos recursos do fundo são destinados à compra de alimentos produzidos por assentamentos de reforma agrária, comunidades indígenas e quilombolas, sendo que a qualificação dos profissionais envolvidos na merenda escolar também faz parte da estratégia para melhorar a alimentação nas instituições de ensino.

Com isso, as medidas anunciadas que já entraram em vigor neste ano buscam oferecer às escolas públicas, refeições cada vez mais equilibradas que acabam contribuindo para o desenvolvimento saudável dos alunos e para a formação de hábitos alimentares mais adequados desde a infância.

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