Prática comum entre os jovens, principalmente no período de férias, as pipas têm se tornado um problema quando soltas dentro da via férrea. Segundo a Metrofor, no final da tarde é comum que grupos se reúnam em trechos para soltar as pipas, causando preocupação em relação a possíveis acidentes.
Entre os riscos, além de atropelamento, é possível citar os prejuízos ao serviço de transporte público sobre trilhos, danos a equipamentos e choques elétricos. Os casos acontecem, inclusive, em trechos que são fechados por muros ou grades, que são violados.

Segundo o gerente de Estações e Segurança Operacional do Metrofor, Plínio Araújo, a área de segurança do Metrofor tem visto esse assunto com preocupação. “Na medida do possível, a gente pede aos nossos vigilantes, ao pessoal da segurança, pede que essas pessoas se retirem, mas são muitos, em vários pontos diferentes, o que dificulta muito esse trabalho educativo e até de salvar a vida deles. As pessoas que soltam pipa, elas cometem duas irregularidades, ou contribuem para duas irregularidades. Uma é a invasão propriamente do trecho, que por ser uma invasão por si só já é um ato ilícito, e o segundo é que pode acontecer o risco de vida dela própria”, comenta.
De acordo com o Código Penal brasileiro, é classificado como delito quaisquer ações que gerem risco para a vida ou a saúde de outra pessoa. Também é previsto na legislação que penalidades sejam aplicadas para quem atrapalha ou impede o funcionamento do transporte sobre trilhos, além de tipificar os crimes contra o patrimônio público.
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