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Meu Celular registra queda de roubos e furtos em seis meses

Nesta segunda-feira (21/10), foi apresentado um balanço dos primeiros seis meses de implementação do Programa Meu Celular, uma iniciativa do Governo do Ceará, coordenada pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS). O objetivo do programa é auxiliar na recuperação de celulares e tablets roubados, furtados ou perdidos. Segundo os dados, durante o período, 3.849 dispositivos foram resgatados e devolvidos aos seus proprietários.

Desde o lançamento do programa, em abril deste ano, houve uma redução nos índices de roubos e furtos de celulares no estado. O levantamento aponta uma queda de 16,1% nos roubos e 12,4% nos furtos de celulares.

Até o momento, mais de 45 mil pessoas se cadastraram na plataforma Meu Celular através da internet. As informações fornecidas pelos usuários têm auxiliado a Polícia Civil do Ceará (PCCE) a identificar os donos dos aparelhos recuperados durante operações. O setor de Inteligência da PCCE cruza os dados coletados das operadoras telefônicas com os boletins de ocorrência, facilitando a devolução dos celulares.

Meu Celular registra queda de roubos e furtos em seis meses
Foto: Carlos Gibaja/Casa Civil

Como funciona?

O processo de recuperação de um celular começa com o cadastro do usuário na plataforma online, onde são solicitados dados pessoais, além de informações do aparelho, como marca, modelo, IMEI e a nota fiscal, se disponível. Caso o aparelho seja roubado, furtado ou extraviado, o usuário pode acessar a plataforma e registrar a ocorrência, ativando um alerta de restrição. Esse alerta é inicialmente exibido na cor laranja, indicando sua pré-ativação por até 72 horas.

Para que o alerta se mantenha ativo e passe a ser exibido na cor vermelha, o usuário precisa formalizar um Boletim de Ocorrência (BO), que contenha o IMEI do aparelho. O alerta permanecerá ativo até que o celular seja recuperado.

Durante abordagens realizadas pela Polícia Militar do Ceará (PMCE), os policiais podem identificar se um aparelho possui restrição ativa através de um aplicativo instalado nos smartphones utilizados nas viaturas. Caso o alerta seja confirmado, o celular é apreendido e encaminhado à Polícia Civil, que dará continuidade ao processo legal, seja por meio de prisão, apreensão ou registro de Termo Circunstanciado de Ocorrência, dependendo da situação.

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