A Notícia do Ceará
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Moradora chora com precariedade de moradia social

Um vídeo enviado à Redação da ANC mostra o descaso vivido por uma moradora de São Gonçalo do Amarante, a 90km de Fortaleza. Nas imagens é possível observar a precarização e o ambiente insalubre destinado para a mulher que se identifica como Liduína. De acordo com a denunciante, a casa é uma moradia social ofertada pela Prefeitura.

Segundo o relato de Liduína, residente do distrito de Croatá, a residência não abriga as mínimas condições de moradia, chegando a faltar água para uso pessoal e doméstico. “Tá aí, eu sem um pingo de água há uma semana. Tudo seco. Eu não tenho direito  a nada. Me ajudem, pelo amor de Deus”, clama.

Às lágrimas, Liduína relata que preferia ficar em sua antiga residência, apesar das dificuldades existentes na primeira moradia. “Eles [membros da Prefeitura] eram para ter me deixado em casa, mas me trouxeram para um lugar sem água. Eu não sei mais o que eu faça, eu não sei mais o que eu faço”, lamenta.

Confira:

Em entrevista à Rádio Bons Ventos FM, o ex-vereador Ednaldo Martins, uma das lideranças locais do distrito de Croatá, repercutiu a situação da moradora. Para Ednardo, a situação vivida por Liduína é um retrato vivido pelo povo em vulnerabilidade social em São Gonçalo do Amarante. “Pela lei que ampara o apoio social, essa casa não teria condições nenhuma para abrigar alguém. Eu vejo que que as coisas estão sendo feitas por cara. Querem tirar ela [Liduína] da vulnerabilidade, mas colocaram em lugar de péssima qualidade. Onde já se viu?”, questiona.

Na visão do ex-vereador, mesmo tendo um aporte milionário, São Gonçalo, gerido pelo prefeito Professor Marcelão (Pros), não aplica os recursos com prioridade para os que mais precisa. “É uma falta de atenção e descaso que tomou conta. São Gonçalo do Amarante possui um orçamento de R$ 488 milhões e não tem direcionamento às Secretarias, não tem fiscalização para que chegue às pessoas mais carentes”, opinou.

Em contato com a Assessoria de Comunicação da Prefeitura de São Gonçalo do Amarante, por telefone e pelo WhatsApp, a REDE ANC questionou os motivos de Liduína ter saído de sua moradia original para ser instalada na estrutura precária. 

A Prefeitura também foi questionada sobre o funcionamento da política pública assistencial. Para finalizar, a gestão também foi convidada a esclarecer como irá ficar a situação de Liduína.  A REDE ANC aguarda um posicionamento. A matéria segue em atualização.

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