A morte do secretário de Defesa Civil de Potengi, a 485 km de Fortaleza, completou 107 dias sem uma resolução clara para o ocorrido.
A morte do secretário de Defesa Civil de Potengi, Mário Filho, completou 107 dias sem uma resolução clara para o ocorrido. Desde o registro do crime, têm se especulado as possibilidades de que se trata de um caso de violência política.
O titular da pasta foi morto a tiros em um posto de gasolina no centro da cidade no dia 6 de setembro, aos 58 anos. Conhecido popularmente como Maurinho, o secretário foi assassinado por pelo menos seis disparos.
De acordo com o prefeito de Potengi, Edson Veriato (PT), Maurinho era uma das principais lideranças políticas ao mobilizar a população para as demandas sociais. “O Mauro simbolizava essa luta diária, essa luta constante por transformação social, cultural e política. E o Mauro deixa esse espaço grandioso, que além de um bom articulador, também ocupava uma pasta na gestão, que fazia um trabalho excelente”, afirma o gestor.
À Rede ANC, a Polícia Civil do Estado do Ceará (PC-CE) informou que solicitou a prorrogação do prazo para conclusão do inquérito policial que apura as circunstâncias da morte. ”A falta é gigantesca, mas estamos todos com fé e acreditando na Justiça. Que isso vai se resolver, que a Justiça vai apresentar os culpados para a sociedade. O povo potengiense clama por justiça. Não pode ficar impune um crime que tem características políticas. Claro que isso quem vai dizer é a investigação, é a Justiça “, declara o prefeito Edson Veriato.