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MP Eleitoral volta a pedir a cassação do prefeito de Barroquinha

O Ministério Público Eleitoral do Ceará pediu pela terceira vez consecutiva a cassação do prefeito de Barroquinha, Jaime Veras (do PSD). Além do gestor, todos os vereadores eleitos do PSD de Barroquinha enfrentam pedidos de cassação de mandato e declaração de inelegibilidade. Segundo o órgão, as acusações dão conta de abuso de poder econômico e desvio de recursos públicos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC).

De acordo com o Ministério Público Eleitoral, os recursos destinados às candidaturas femininas e de pessoas negras foram desviados de forma irregular. A atitude teria beneficiado candidatos que não se enquadram nas cotas legais. A acusação é de um esquema coordenado para fraudar as cotas de gênero e raça, o que distorce a lisura do pleito eleitoral.

Conforme a ação, o esquema envolvia a transferência ilegal de recursos do FEFC para campanhas masculinas e de candidatos brancos, violando as normas eleitorais e os princípios constitucionais de igualdade. Na avaliação do MP Eleitoral, existem provas de que o esquema foi estruturado para desviar recursos públicos, comprometendo a legitimidade do pleito.

Além de Jaime Veras, as seguintes vereadoras e vereadores estão sendo alvos da acusação: Maria Andreina Rocha Nóbrega, Didi do Zé Mero, Genilson Moreira, Professor Wilson, Júnior Magalhães, Antonio Gilson de Sousa, Antonio Felix de Lima e Benedito Airton das Chagas. Agora, o desenrolar desse contexto está sob a responsabilidade do juiz eleitoral de Chaval.

Cassação do prefeito de Barroquinha é solicitada pela 3ª vez; Confira o documento:

Essa não é a primeira vez em que o MP eleitoral pede a cassação do prefeito de Barroquinha. Em dezembro de 2024, o órgão solicitou que Jaime Veras e sua vice eleita, Carmem Lúcia (PSD), fosse cassados. A motivação se deu após investigações por abuso de poder político e econômico durante as eleições municipais. A ação chegou a acusar as duas figuras públicas de práticas que comprometem a legitimidade do pleito, como a entrega de eletrodomésticos aos eleitores.

O caso, apresentado pela coligação “Barroquinha Meu Amor”, apontou que os acusados utilizaram recursos públicos para influenciar o eleitorado. Uma das principais denúncias diz respeito à pintura de prédios municipais com as cores da campanha, o que configuraria violação dos princípios de igualdade no processo eleitoral. Segundo o parecer, essas práticas serviram como estratégia subliminar para associar os serviços públicos à candidatura de Jaime Veras e sua vice.

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