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MPCE cobra de prefeitura de Juazeiro do Norte medidas para minimizar os alagamentos em regiões afetadas pelas chuvas

Foto: Reprodução

O Ministério Público do Estado do Ceará cobrou medidas da Prefeitura de Juazeiro do Norte para que os efeitos causados pelas fortes chuvas, registradas na última terça-feira (21), sejam minimizados no entorno da Lagoa do Apuc, que fica no bairro Lagoa Seca. A região registrou problemas de alagamentos e dificuldades na mobilidade urbana. Essa cobrança foi feita nesta quinta-feira (23). 

Ofícios foram enviados ao prefeito e ao secretário municipal de Infraestrutura, pela 7ª Promotoria de Justiça de Juazeiro do Norte que requereu informações, no prazo de dez dias, sobre a existência de licitação para providenciar obras de drenagem no local, considerando ser responsabilidade municipal. Também são questionadas quais são as medidas  a curto, médio e longo prazo que estão sendo adotadas pelo município e a previsão de início das obras para que o problema seja solucionado. 

No mês de maio de 2024, a promotoria instaurou procedimento para apurar uma suposta poluição ambiental da Lagoa da Apuc, com base em vistoria da Autarquia Municipal de Meio Ambiente de Juazeiro do Norte (Amaju). O relatório da Autarquia constatou a ausência de saneamento básico e o descarte irregular de resíduos na Lagoa. No relatório que foi enviado ao MP do Ceará, a Amaju destacou também que a Lagoa da Apuc consiste em ponto de acúmulo de águas pluviais de vários bairros. No documento, a autarquia explicou que, quando chove, parte dos resíduos sólidos descartados de forma irregular em vias públicas e terrenos baldios em Juazeiro do Norte, vai para a Lagoa da Apuc, ocasionando poluição.

Na última terça-feira (21), dia em que ocorreram as inundações causadas pela chuva, o prefeito Gledson Bezerra (PODE) esteve no local e por meio de um vídeo publicado nas redes sociais, explicou que um projeto para a resolução do problema está sendo encaminhado e que será necessário esperar o período chuvoso passar para iniciar as obras e estipulou o período em que tudo será concluído; “A depender da intensidade da chuva, se a gente fizesse isso, era jogar o dinheiro do cidadão da cidade no lixo. Por quê? Porque obras dessa magnitude com chuvas intensas não combinam. Então é esperar que haja uma diminuição na precipitação das chuvas e aí o início das obras. Demora quanto tempo? Mais de dois anos e meio”, disse.

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