Com o objetivo de enfrentar a desospitalização de idosos em Fortaleza, o Ministério Público do Ceará (MPCE) recomendou, nesta quarta-feira (30/10), a criação de 75 vagas de acolhimento no Abrigo Olavo Bilac, administrado pelo Governo do Ceará. O intuito é proporcionar a recepção de idosos que receberam alta hospitalar, mas que ainda não podem retornar para suas residências. Atualmente, Fortaleza registra 48 idosos em leitos hospitalares devido à falta de alternativas de acolhimento.
Para o órgão, a ocupação desses leitos por pacientes idosos aguardando acolhimento impacta diretamente a capacidade de liberação de novas altas hospitalares, sobrecarregando o sistema de saúde local. No início do levantamento, foram encontrados 24 idosos em condições que impedem o retorno ao ambiente familiar, o que levou o MPCE a solicitar à Secretaria de Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SDHDS) o apoio para o acolhimento dessas pessoas.
Posteriormente, outras 24 pessoas foram identificadas em situação semelhante, elevando o total para 48 idosos à espera de vagas em abrigos. Esse fato motivou um novo pedido do MPCE à SDHDS para que ampliasse as alternativas de acolhimento.
Como ação complementar, o órgão ministerial enviou uma recomendação à Secretaria de Proteção Social do Ceará (SPS) para que disponibilize 75 vagas na Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI) Olavo Bilac. A prioridade deve ser idosos que necessitam de um ambiente seguro para recuperação e reintegração social com urgência.
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