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Mulher é importunada sexualmente dentro de elevador em Fortaleza

Fortaleza, 15 de fevereiro de 2024. Parecia mais um fim de expediente normal para a nutricionista Larissa Duarte quando ela entrou no elevador para ir até o estacionamento do prédio comercial onde trabalha. Ao tentar sair do equipamento em direção aonde o carro estava estacionado, foi vítima de uma agressão que infelizmente, nós mulheres, estamos expostas diariamente. Larissa foi vítima de um ato covarde de um indivíduo, que se aproveitando do fato de estarem apenas os dois no elevador, se achou no direito de a importunar sexualmente. Mas eles não estavam só. Felizmente havia uma câmera que gravou todo o ato e agora o agressor vai ter que responder pelo crime.

Na capital e no interior, a Defensoria Pública do Ceará planeja diversas ações em homenagem ao mês da mulher - (Foto: Tânia Rego/Agência Brasil)
(Foto: Tânia Rego/Agência Brasil)

Comportamentos como passar a mão no corpo ou beijar alguém sem consentimento são considerados atos de importunação sexual, o que é crime no Brasil. A pena varia de um a cinco anos de prisão, de acordo com o Código Penal. Segundo estudo do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o País registra pelo menos 52 denúncias de importunação sexual por dia.

Foram 19.209 denúncias em 2021, último balanço apresentado pelo Fórum. Em 2019 haviam sido outros 13.576 casos. Mas como muitos casos não são registrados, há uma subnotificação com relação a esse tipo de crime. Muitas mulheres que passam por essa situação acabam não formalizando a denúncia por várias razões, como medo do agressor, constrangimento pela situação e até por falta de acolhimento adequado na hora de prestar queixa. Isso porque não existe abrangência na oferta de delegacias especializadas para atendimento de casos de violência contra a mulher. A impunidade é um estímulo para que homens agressores, como esse que atacou Larissa, continuem promovendo esse tipo de violência.

Onde procurar ajuda:  Acesso o LINK

 

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