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Mulheres enfrentam taxa de desemprego 45% maior que homens

No terceiro trimestre deste ano, a taxa de desemprego entre as mulheres alcançou 7,7%, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (22/11). Esse índice supera tanto a média nacional de 6,4% quanto o registrado entre os homens, de 5,3%.

As mulheres enfrentaram uma taxa de desemprego 45,3% maior do que a dos homens no período analisado. Apesar de significativa, a desigualdade já foi mais acentuada no passado. No primeiro trimestre de 2012, por exemplo, a diferença chegou a 69,4%. Em contrapartida, no segundo trimestre de 2020, durante a pandemia, atingiu o menor índice histórico, com uma diferença de 27%.

Mulheres enfrentam taxa de desemprego 45% maior que homens
Foto: Arquivo/Carta Capital

Além das diferenças nas taxas de desocupação, a desigualdade de gênero também é evidente nos rendimentos. No terceiro trimestre, o salário médio dos homens foi de R$ 3.459, valor 28,3% superior ao das mulheres, que receberam, em média, R$ 2.697.

A pesquisa revelou que, além das diferenças de gênero, o desemprego atinge mais pretos e pardos. A taxa entre pessoas pretas ficou em 7,6%, enquanto entre pardos foi de 7,3%. Já os brancos registraram um índice de apenas 5%. Na comparação com o trimestre anterior, houve queda em todos os grupos: pretos reduziram de 8,5% para 7,6%; pardos, de 7,8% para 7,3%; e brancos, de 5,5% para 5%.

Níveis de instrução diferentes também refletem variações nas taxas de desocupação. Aqueles com ensino médio incompleto apresentaram o maior índice, de 10,8%. Para quem não concluiu o ensino superior, a taxa foi de 7,2%, mais que o dobro do registrado para pessoas com diploma universitário, cujo índice ficou em 3,2%.

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