Nesta sexta-feira (03/04), a Justiça Estadual proferiu sentença pela condenação de seis mulheres por integrarem facção criminosa e de envolvimento com tráfico na região do bairro Vila Peri, em Fortaleza. A apuração foi realizada após aparelhos telefônicos serem recolhidos em inspeção requerida pelo MPCE. O esquema criminoso partia de dentro do presídio.
A determinação ocorreu após Ação Penal ajuizada pelo Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) e baseada em investigações realizadas pelo Núcleo de Investigação Criminal (Nuinc) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO).
O Ministério Público ajuizou em face de Esla Rivelli Moura Feitosa; Carla Maiara Nogueira da Silva, vulgo “Dinamite”; Maria da Conceição Moura Teixeira; Itamar Gonçalves da Silva, vulgo “Tantan”; Antônio Glaudson Nascimento Fonteneles, vulgo “Gal”; e Vanderson Costa Lima, vulgo “Vandal”. Consta nos autos que as mulheres, presas no Instituto Penal Feminino Auri Moura Costa (IPF), possuíam grande quantidade de aparelhos celulares em seu poder.
Em nota, o MP declarou a finalidade de manter a ordem pública, tendo em vista que, como cita a sentença, “há intensa gravidade nas suas condutas e a manutenção de sua custódia faz-se imprescindível para desestruturar a organização criminosa da qual fazem parte, evitando a arregimentação de novos membros”. Na sentença, a Justiça também determinou a perda dos bens e valores apreendidos em favor da União.
Com a extração dos dados telefônicos autorizada pela Justiça, ficou comprovado que as mulheres faziam parte de uma facção criminosa, com prática de tráfico de drogas e outros crimes. Um aparelho celular analisado continha mais de 14 mil áudios, 6.737 imagens e 95 mensagens de WhatsApp criados entre 16 de julho e 19 de setembro de 2017.
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