As chuvas que banharam o Ceará de terça para quarta-feira (15/01) confirmaram a previsão da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme). Segundo os meteorologistas do órgão, o Estado iria presenciar precipitações de diferentes níveis em todas as macrorregiões. A chuva mais volumosa ocorreu em Pacujá, na região norte: 230 milímetros.
Ainda segundo a Funceme, a precipitação em Pacujá se tornou a maior chuva do município desde a contagem da série histórica. Até então, o maior volume datava de dezembro de 1985, quando a cidade recebeu uma chuva de 147,4 mm.
Além deste município, outras 149 cidades registraram chuvas nas últimas 24h. Depois de Pacujá, os maiores volumes foram observados em Acaraú (192mm) e Graça (182mm). Confira a lista das dez maiores chuvas no Ceará:
- 1. Pacujá: 230.0;
- 2. Acaraú: 192.0;
- 3. Graça: 182.0;
- 4. Viçosa do Ceará (Manhoso): 165.0;
- 5. Catunda 164.8;
- 6. Tamboril (São Monte Alegre): 159.0;
- 7. Bela Cruz (Prata): 156.0;
- 8. Sobral (Boqueirão): 147.0;
- 9. Aquiraz (Sítio Sapucaia Fagundes): 146.0;
- 10. Pires Ferreira (Pires Ferreira): 145.2.
Pelo restante desta quarta-feira, o Sertão Central, o Cariri, a Serra da Ibiapaba e a Região Metropolitana de Fortaleza apresentam cenários favoráveis de precipitações. As expectativas são de chuvas variando entre fracas e moderadas.
Além da chuva de 230 milímetros
A maior chuva da Serra da Ibiapaba nas últimas 24h, segundo a Funceme, foi registrada no município de Viçosa do Ceará: 165 milímetros. Porém, as precipitações mais amenas chegaram a causar transtornos em outras cidades da região. Em Ipu, a 314km de Fortaleza, a chuva desta terça-feira (14/01) causou diversos pontos de alagamento. Um dos bairros mais afetados, como mostram as imagens, foi o Reino de França. O vídeo, gravado por moradores locais, mostra um trecho da rua Plácido Passos.
Segundo a população de Ipu, esse trecho já abrigou um açude da região. Porém, com o avanço das construções, a área foi tomada pela urbanização, sendo ponto de comércios e residências. A falta de planejamento fez com que as construções desordenadas trouxessem prejuízos ao Ipu. No momento, toda a água desce da serra, atravessa o bairro e deságua no riacho Ipuçaba.
Confira:
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