Na última terça-feira (25/04), o gestor afastado do município de Pacatuba, a 29 km de Fortaleza, mesmo internado na UTI do Hospital São Mateus, prestou um depoimento sobre a ação do Ministério Público do Ceará (MPCE), que resultou no seu afastamento. A defesa de Carlomano Marques (MDB), afirmou que o prefeito não fugiu das perguntas feitas pelo Ministério Público e pretende contribuir com o andamento do processo.
Em nota, o advogado da defesa, Leandro Vasques, negou que o dinheiro encontrado na casa de Carlomano provém de corrupção. O valor seria referente às contribuições previdenciárias do prefeito que foi deputado estadual, entre os anos de 1998 a 2017 e que foram devolvidas ao gestor pela Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece).
“Esclarecemos a irrefutável e absoluta idoneidade de sua origem, sendo unicamente verbas referentes às suas contribuições previdenciárias de 1998 a 2017, do período em que foi deputado estadual (por 7 mandatos) as quais foram devolvidas a ele pela Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, conforme Ato Deliberativo nº 883/2020, publicado no DOE de 25 de junho de 2020”, explicou o advogado.
De acordo com a defesa, o pedido de prisão temporário do prefeito Carlomano Marques teria que ser revogado.
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