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No Nordeste, Ceará fica em primeiro lugar na morte de pessoas trans

Segundo dados revelados pelo Dossiê de Assassinados de 2025 da Rede Trans Brasil, em 2024, o Ceará chegou a ficar em primeiro lugar no Nordeste no número de pessoas trans assassinadas, e em terceiro em todo Brasil. Segundo o relatório, ao todo, 105 pessoas trans foram assassinadas no Brasil no ano passado, um número que faz do País o líder global em mortes pelo 17º ano seguido, com a região Nordeste representando 38,8% dos casos.

Ainda segundo a Rede Trans Brasil, apenas três dos nove responsáveis pela morte de pessoas trans no estado no ano passado foram presos. Ou seja, menos da metade dos responsáveis pelos crimes. Mesmo já tendo ocupado a segunda colocação no ranking do número de mortes de pessoas trans em 2020, onde 22 assassinatos foram registrados, os casos vêm diminuindo.

Cidades com cacos de pessoas trans assassinadas em 2024:

  • Fortaleza (6);
  • Russas (1);
  • Sobral: (1);
  • Juazeiro do Norte (1).

Ainda segundo análise dos números, aproximadamente 50% das mortes acontecem em vias públicas, seguido pela própria residência da vítima, com a maioria delas, cerca de 90% sendo travestis.

O que diz a Secretaria de Segurança Pública

“Entre os equipamentos disponíveis para o atendimento à população trans e travestis, a SSPDS pontua o funcionamento da Delegacia de Repressão aos Crimes por Descriminação Racial, Religiosa ou Orientação Sexual (Decrim), no bairro Papicu. A unidade especializada da Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) oferece atendimento adequado e humanizado às vítimas. Já os crimes de violência doméstica e familiar contra mulheres trans e travestis podem ser registrados em qualquer uma das 10 delegacias de Defesa da Mulher (DDM) da PCCE”, diz o órgão sobre o diálogo que mantém com outras secretarias a fim de mitigar os eventuais crimes, como a Secretaria da Diversidade (Sediv).

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