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Nordeste lidera engajamento profissional, apesar de desafios salariais

De acordo com a 2ª edição do índice nacional de engajamento Engaja S/A, uma iniciativa da FGV, Flash e Grupo Talenses, o Nordeste se destaca como a região brasileira com maior envolvimento dos trabalhadores em suas atividades. Enquanto a média nacional de engajamento está em 44%, o índice entre os profissionais nordestinos chega a 49%.

Na outra ponta do levantamento, a região Sul apresentou o pior cenário, com um desengajamento de 60%. O percentual é o maior do país.

Nordeste

Entre os estados nordestinos, a Bahia ocupa a liderança regional, com um índice de 56,5% de trabalhadores engajados. Em seguida aparecem Paraíba (52,5%) e Alagoas (52%). O Ceará ocupa a quarta posição, com 48,5%. Confira o ranking completo, com exceção do estado do Piauí:

  1. Bahia: 56,5%
  2. Paraíba: 52,5%
  3. Alagoas: 52%
  4. Ceará: 48,5%
  5. Pernambuco: 48,5%
  6. Sergipe: 41%
  7. Rio Grande do Norte: 34,5%
  8. Maranhão: 24%
Nordeste lidera engajamento profissional, apesar de desafios salariais
Foto: Pexels

O que motiva os trabalhadores nordestinos?

Segundo o estudo, seis fatores influenciam diretamente o grau de engajamento: um ambiente de trabalho saudável, o sentimento de propósito nas atividades, confiança nas lideranças, qualidade da gestão, oportunidades de crescimento e desenvolvimento, além de remuneração e benefícios.

Na região Nordeste, os maiores motivadores são a confiança nas lideranças (60%) e as boas práticas de gestão (58%). Esses aspectos ganharam mais peso em 2024. No ano anterior, o fator mais valorizado era o ambiente de trabalho positivo.

O estudo sugere que o alto engajamento no Nordeste tem raízes culturais e econômicas. A valorização da liderança próxima e eficiente, aliada a um forte senso de coletividade e resiliência histórica, contribui para esse cenário positivo.

Desafios

Apesar dos avanços, a remuneração e os benefícios continuam sendo o principal ponto de insatisfação entre os trabalhadores desengajados. Em 2024, esse fator foi citado por 51% dos profissionais insatisfeitos, um aumento em relação aos 44% registrados em 2023.

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