A Notícia do Ceará
PUBLICIDADE

Beneficiário obeso custa R$ 33 mil por ano para a saúde suplementar

Beneficiário obeso custa R$ 33 mil por ano para a saúde suplementar
Foto: Reuters/Brendan McDermid/Direitos reservados

Estudo do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) mostra como o aumento da obesidade grave e mórbida afeta o custo no sistema. Ao todo, cada beneficiário gasta R$ 33 mil por ano de saúde suplementar, cerca de R$ 2.750 por mês.

Segundo a pesquisa, 22% dos sinistros que abrangem os anos entre 2015 e 2021 estão relacionados a consequências diretas com a doença e representaram um gasto de R$ 4,8 bilhões. O superintendente executivo do IESS, José Cechin, afirma que, apesar da dificuldade, reduzir a escalada de obesidade é necessário. De acordo com o superintendente, “impactos desse tamanho não podem nos deixar passivos, de braços cruzados, esperando acontecer aquilo que a gente sabe de fato que vai acontecer”.

Segundo o estudo, caso exista uma política de combate à obesidade bem sucedida, reduzindo o problema pela metade, a despesa assistencial por beneficiário seria de R$ 1.463,11. Isso reduziria em 31,1% os custos atuais. Neste cenário, a parcela associada à obesidade seria de 5% em 2030.

Conforme afirma o superintendente executivo, “temos que mobilizar pessoas. Empresas, operadoras, escolas, governo, pensem nesse assunto. E juntos, tentemos desenhar políticas públicas que consigam frear esse crescimento”.

Acompanhe mais notícias da Rede ANC através do Facebook, Instagram e Youtube.

WhatsApp
Facebook
Twitter
Telegram
Imprimir