A Notícia do Ceará
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Folha tenta inocentar Battisti, afirma promotor de Justiça

Nos dias 22, 23 e 24 de junho, o jornal Folha de S.Paulo publicou uma longa entrevista com o terrorista italiano, Cesare Battisti, condenado, porém ilegal e imoralmente protegido nos governos de Lula e Dilma.

Segundo o promotor de Justiça, Walter Filho, que fez longa investigação na vida do criminoso italiano, que resultou no livro “A Palavra da Corte: A Confissão do Terrorista”.

Walter realizou visita à Itália, onde teve acesso ao processo de Battisti, e conversou com vítimas e familiares do terrorista.

“Uma das vítimas com quem estive é Alberto Torregiani, que está paraplégico em face de um tiro que recebeu numa emboscada perpetrada pelo sanguinário grupo PAC, do qual Battisti era o matador histórico, segundo os juízes de Milão”, afirma o promotor.

Walter critica a forma pela qual a Folha publica a entrevista. “O jornal tenta criar uma narrativa de inocência do assassino confesso. Hoje, ele diz que Lula sabia de seus crimes, o que é verdade. Ataca Evo Morales e o presidente da República do Brasil, Jair Bolsonaro”, detalha.

Jair Bolsonaro foi decisivo para a volta do fugitivo ao cárcere italiano, de acordo com o promotor. “Ao dizer que a extradição seria feita no seu governo, o presidente Bolsonaro quebrou a proteção política e o terrorista fugiu para a Bolívia. A verdade está em meu livro”, explica Walter.

Cesare Battisti foi preso na Bolívia, precisamente na noite de 12 de janeiro de 2019, depois de fugir do Brasil para não ser extraditado, uma vez que o então presidente Michel Temer, cumprindo a decisão autorizativa do Supremo Tribunal Federal
(STF), assinou o decreto de extradição do fugitivo italiano que estava abrigado em nosso país desde o ano de 2004.

“A Folha afirma que Battisti foi extraditado, mas é mentira. O criminoso italiano foi entregue aos policiais italianos. Diferentemente do Brasil, a Bolívia não deu abrigo ao sanguinário terrorista. Houve um acerto com o governo italiano que mandou um jato buscar o fugitivo no território boliviano”, lembra o promotor.

Para Walter, com receio de que voltando para o Brasil, e o italiano conseguisse alguma medida judicial impedido a extradição, a Itália não aceitou fazer escala aqui, o que revelou a desconfiança no nosso confuso sistema de Justiça”, sentencia Walter Filho.

Cesare Battisti, para o promotor cearense, além de ser um terrorista e assassino condenado é um ingrato. “Se não fosse a proteção edificada no Governo Lula, ele teria voltado para a Itália muito antes. Foi alçado à condição de defensor das liberdades por ato do ex-ministro da Justiça, Tarso Genro, violando a lei brasileira, cuja ilegalidade foi chancelada pelo então presidente Lula”, afirma.

“Tanto é verdade que o STF anulou tal proteção e autorizou a extradição, com base no irretocável voto do ministro Cezar Peluso. Se não fosse a declaração do presidente Jair Bolsonaro de que iria extraditá-lo, Battisti ainda estaria no Brasil desfrutando da impunidade”, diz.

O promotor cearense elogia a decisão do ministro Luiz Fux no caso. “A decisão de Fux, do Supremo Tribunal Federal, foi determinante para que o caso Battisti tivesse um fim. Ao determinar a sua prisão, ele sepultou a última tentativa feita pela defesa para permitir que o fugitivo italiano continuasse em liberdade”, explica.

No Brasil, o terrorista recebeu ilegalmente o status de refugiado em face de outorga do ex-ministro da Justiça Tarso Genro. Ato este que foi anulado no Supremo Tribunal Federal, que na mesma sessão também autorizou a extradição. Battisti não é refugiado político, ele vivia com um Visto de Permanência, também concedido, violando a lei 6.815/80. “Esta imoralidade foi graças ao então presidente Lula no apagar das luzes de seu mandato. Ainda bem que o Presidente Bolsonaro não comungou com esta imoralidade”, conclui Walter.

Para saber mais sobre o caso Cesare Battisti, pode adquirir o livro do promotor AQUI.

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