A Notícia do Ceará
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Mulher que participou da campanha mentirosa contra os Arautos do Evangelho terá que indenizar a Instituição

 

Maria Salete Fagundes Schroeder é condenada a pagar indenização por danos morais em favor dos Arautos do Evangelho. Além disso, ela deverá também arcar com as custas processuais e os honorários advocatícios sucumbenciais, arbitrados em 15% do valor da condenação.
“Aqui se faz, aqui se paga! A Salete mudou do dia para a noite… Ela vivia elogiando os Arautos… aí, de repente, começou a falar com uma mulher lá de Brasília e passou falar mal” disse Maria1, mãe de um arauto.
A decisão judicial foi proferida pela Juíza Caroline Bündchen Felisbino Teixeira, da Segunda Vara Cível da Comarca de Joinville/SC, a qual afirmou que cópias de cartas confirmam a alegação de que a demandada procurou terceiros a fim propagar fatos que refletem negativamente na imagem da Instituição.
“No caso dos autos, está demonstrada a propagação de conteúdo difamatório pela ré, não apenas pessoalmente a indivíduos determinados, mas também pela internet, via pela qual é atingida quantidade significativa de sujeitos. A imputação da prática de fatos graves no âmbito da instituição autora, inclusive com a notícia da realização de possíveis condutas penalmente típicas, certamente reflete negativamente em sua imagem”, afirmou a Juíza.
Em outro trecho, a Juíza assevera que o valor da indenização se reveste de sentido pedagógico e punitivo.

Entenda a polêmica

Para entender a condenação de Maria Salete é necessário voltar à origem dos atos ilícitos que ela praticou, e que foram condenados pela Justiça Estadual de Santa Catarina.
Era o ano de 2018, aproximadamente, quando egressos descontentes, tanto do setor masculino quanto do setor feminino, uniram-se para promover uma campanha sistemática contra os Arautos do Evangelho nas redes sociais, dando início a uma verdadeira perseguição.
Desde então, esse grupo passou a agir de forma organizada com o objetivo de destruir os Arautos do Evangelho. Como para isso precisavam antes interromper a entrada de novas vocações religiosas, eles passaram a assediar as mães de alunos arautos em todo o Brasil. Foi quando Maria Salete começou a atuar.
Ora, dado que para “fechar a torneira” das vocações precisavam agir na esfera civil, acionaram o Ministério Público. E, enquanto isso, para impressionar as autoridades que recebiam as denúncias, acionaram a grande mídia.
Para alguns advogados, a tática utilizada por eles foi a lawfare: uso ou manipulação das leis como um instrumento de combate a um oponente, desrespeitando os procedimentos legais e os direitos do indivíduo que se pretende eliminar.
Os Arautos do Evangelho tomaram medidas judiciais nos âmbitos civil e criminal.

Opinião dos pais

“Nós vemos aqui um início do restabelecimento da verdade. E isso nos anima muito! Vamos continuar”, afirmou Rogério, pai de aluna.

“No ano de 2019, quando saíram as notícias sobre os Arautos, a gente precisou explicar para os vizinhos, para os colegas de trabalho… enfim, para várias pessoas, que tudo aquilo que aquelas pessoas estavam falando na TV não era verdade. Mas não adiantou muito… você sabe como é: saiu na TV, virou lei!”, relatou Jorge, pai de aluna.
“Se eu fico feliz? Mas é claro! Eu não guardo ressentimento, mas, quando tudo começou, várias colegas chegaram a caçoar da minha pessoa por causa das matérias que saíram na mídia. Eu já disse que não guardo rancor, mas bem que eu queria ver a cara da Salete agora”, concluiu Luzia, mãe de aluno.
Os Arautos do Evangelho foram procurados pela nossa equipe da Redação, e se limitaram a responder o que segue: “esperamos que a sentenciada possa voltar à boa razão e cessar suas ações ilegais para, dessa forma, ter paz em seu coração. De nossa parte, desde que arrependida, a perdoamos de todo o coração”.

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1 – A fim de resguardar a imagem dos pais dos alunos entrevistados, foram utilizados pseudônimos.

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