A Notícia do Ceará
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Presidente ucraniano pede ajuda após ataque da Rússia; cearenses relatam o cenário em meio ao confronto

Foto: Reprodução/Poder 360

Um dia após a invasão, nesta sexta-feira (25) a capital ucraniana, Kiev, foi atingida por mísseis enviados pela Rússia, que avança o território com suas tropas. Diante desse cenário, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, declarou que as sanções e posicionamentos anunciados até o momento são insuficientes e recorreu a autoridades internacionais em busca de suporte.

Segundo autoridades ucranianas, um aeronave russa havia sido atingida e teria colidido com um edifício, o que causou um incêndio que feriu oito pessoas. A expectativa é de que ainda nesta sexta-feira as forças russas cheguem a outras áreas do território ucraniano. Apesar da desvantagem de efetivo, tropas da Ucrânia estão posicionadas em quatro frentes.

O ataque russo autorizado pelo presidente Vladimir Putin tem assustado moradores da região onde se passa o conflito. A população relata que são constantes os barulhos de sirenes e explosões, além de janelas de apartamentos quebradas e a formação de uma cratera de cerca de dois metros após disparo de artilharia.

Apesar do cenário caótico e preocupante, cearenses que residem na Rússia relatam tranquilidade, mas declaram que enfrentam dificuldades para retornar ao Brasil. Aqueles que moram a mais tempo em terras russas afirmam que devido à grande extensão territorial do país é muito possível que não sejam diretamente afetados com exceção da situação econômica. Porém, tudo ainda é muito incerto e pegou a todos de surpresa.

Em solidariedade aos companheiros que atuam na Ucrânia, jogadores de Ceará e Fortaleza se manifestaram nas redes sociais pedindo às autoridades que auxiliem os atletas. Entre aqueles que se posicionaram sobre o assunto estão o meia alvinegro Vina e o volante tricolor Ronald, além de Everton Cebolinha, que joga atualmente no Benfica, de Portugal.

O jogador Dentinho, que atuou por dez temporadas pelo clube ucraniano Shaktar Donetsk, e sua esposa também recorreram aos meios digitais para externar solidariedade e pedir orações pela população do país. O atleta está quase fechado com o Ceará para a temporada 2022 e já havia deixado a Ucrânia com sua família antes da invasão.

Um grupo de 13 jogadores de futebol que moram em Kiev, na capital ucraniana, se reuniu para solicitar ao Governo do Brasil que os ajudasse a deixar a cidade. Os atletas e suas famílias relatam que as fronteiras estão fechadas e os aeroportos estão com funcionamento comprometido.

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