A Notícia do Ceará
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Quais os riscos de enfrentarmos uma nova onda da Covid-19 no Ceará?

Após a retomada dos casos de Covid-19, as autoridades de saúde ficam alertas novamente para uma possível nova onda da doença em alguns países. No Ceará, embora os números estejam estáveis, a situação já esboça certa preocupação e exige os devidos cuidados continuem sendo tomados.

Um fator que contribui para o cenário é a quantidade de pessoas que ainda não completaram o esquema vacinal contra a Covid-19, o que impacta diretamente na contaminação. Atualmente outros vírus estão ganhando protagonismo e acarretando em diversos casos de síndromes gripais e respiratórias em adultos e crianças.

Profissionais da saúde atuaram na linha de frente contra a Covid-19
Foto: Aurelio Alves/O POVO

Segundo o infectologista Keny Colares, após a onda da variante Ômicron os casos diminuíram e em abril a sociedade entrou numa situação mais confortável. Já no começo de maio os números voltaram a subir e os indicadores demonstram piora.

Quarta onda da Covid-19 pode chegar no Brasil?

Quando questionado sobre uma possível quarta onda da Covid-19, o profissional não descarta a possibilidade. “Desde 2020 a gente tá com essa angústia. A gente pensa, às vezes que a doença parou, acabou, mas volta tudo de novo. Nós temos duas variáveis: a imunidade vai declinando com o passar dos meses e, por outro lado, o vírus pode se reinventar e surgir uma nova variante”, explica Colares.

Para o infectologista, a sociedade vai continuar um tanto quanto refém da máscara dependendo da circunstância, que vai seguir variando. Colares reforça ainda que as medidas de proteção e segurança devem ser mantidas independente da obrigatoriedade ou não de acordo com os decretos.

“O Comitê tem um grupo de discussão que a gente troca informações. As reuniões formais estão retornando nessa semana para fazer a avaliação dessa situação e ver qual a estratégia que vai ser adotada”, declara.

Quais são as prioridades no momento?

Nessa semana iniciou-se a campanha de vacinação da segunda dose de reforço contra a Covid-19 para maiores de 50 anos, em Fortaleza. Porém, ainda há pessoas que estão vacinadas apenas com a segunda dose.

Momentaneamente, a prioridade é completar o esquema vacinal de toda a população. “Tem que alertar que não acabou a pandemia e que precisa estar com a vacinação em dia para se preparar para a possível chegada de um novo vírus. Quando a população não está vacinada é mais suscetível o aparecimento de novas variantes”, pontua o infectologista.

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