Com a derrota para o Vasco e a vitória do Santos contra o Corinthians, distância para deixar o Z-4 é, de novo, de sete pontos
E segue a cruel rotina do Fortaleza na Série A 2025. Jogo na Arena Castelão depois de uma vitória heroica contra um concorrente direto pela permanência (Juventude), torcedor com esperança renovada, mas, quando a bola rola, a decepção e desilusão retornam. No jogo desta quarta-feira (15), diante do Vasco, o Leão voltou a ficar com um jogador a mais após a expulsão do volante Hugo Moura, aos 39 do primeiro tempo, e, a exemplo do que acontecera contra o São Paulo há duas rodadas, não conseguiu aproveitar.

Muito pelo contrário, visto que, mesmo em desvantagem numérica, foi o Cruzmaltino quem abriu o placar com o jovem e talentoso Rayan, já aos 48 minutos. E o Tricolor saiu para o intervalo sob fortes vaias e com uma pressão gigante nas costas, já que, além da derrota, seu principal alvo, o Santos, vencia o Corinthians, sem muitos problemas, na Vila Belmiro.
Apesar do cenário quase idêntico ao do confronto diante do time do Morumbi, o Fortaleza voltou disposto a mudar a situação no segundo tempo e passou a encurralar o Vasco em busca do empate. Breno Lopes, Bareiro, Mancuso e Moisés criaram inúmeras chances, no entanto, pararam em um Léo Jardim intransponível na meta carioca.
O golpe de misericórdia vascaíno viria aos 36 minutos do segundo, dos pés de David, que colocou em prática a impiedosa “lei do ex” no Castelão. O camisa 7 até hesitou comemorar em respeito ao ex-clube, insuficiente para amenizar o sofrimento do torcedor tricolor. Se não bastasse o fiasco com bola rolando, após o fim da partida, Pablo Roberto, que estava no banco e há muito não é utilizado por Palermo, causou uma confusão quase generalizada, resultado na sua própria expulsão e a de Kuscevic, que já seria desfalque diante do Cruzeiro, no próximo sábado, no Mineirão.
AINDA TEM SALVAÇÃO?
Confirmado o triunfo santista na Vila, o Fortaleza voltou a ficar a sete pontos distante de sair da zona de rebaixamento. Mesmo com a situação delicada, o discurso do técnico Martín Palermo após o duelo foi de seguir acreditando no improvável.
“Temos que encontrar um estímulo (para seguir lutando), defender o escudo, a camisa que cada um representa essa instituição. Vamos fazer isso, dando a “cara a tapa” e se é pra morrer, que se morra de pé”, disse.
Com informações de Eudes Viana
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