Novo Conselheiro da Arce faz declaração sobre Enel: “deixa muito a desejar”

De autoria da Mesa Diretora, foi aprovado pela Assembleia Legislativa o decreto que indicou Carlos Alberto Mendes Júnior para o cargo de Conselheiro Diretor da Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados do Estado do Ceará (Arce). Traçando um histórico sobre sua atuação na vida pública, Carlos Alberto já passou pela chefia da Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace), cargo que ocupava desde o ano de 2018.

Sua indicação é prerrogativa do governador Elmano de Freitas. Em coletiva de imprensa momentos após a votação que confirmou sua indicação ao cargo, o novo conselheiro da Arce se posicionou sobre a intenção de a Enel renovar sua concessão para atuar por mais 30 anos no Ceará.

Apesar de reconhecer que a agência reguladora possui certas limitações na tomada de decisão, Carlos Alberto destacou que é preciso reconhecer que, atualmente, o consumidor local possui um alto nível de insatisfação com a companhia.

“Essa renovação só poderia ser feita se a Enel estivesse cumprindo todas as cláusulas contratuais de regularidade. Lembro que fui para um Litoral passar um feriado e lá passou energia por mais de dois dias. Imagina o prejuízo: pessoas indo embora e comerciantes perdendo bebida e comida. São prejuízos causados por uma única empresa. Ela pode, sim, pleitear uma renovação.

Confira a declaração do novo conselheiro da Arce:

 

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Mas, para isso, deve estar apta a cumprir o serviço com regularidade. Como consumidor, digo que a Enel deixa muito a desejar e é um serviço ruim. Mas também como consumidor, reconheço que há uma diminuição no número de reclamações, apontado pela própria ouvidoria da Arce”, destacou.

Sobre as expectativas para essa nova missão, Carlos Alberto destacou que assume o compromisso com muita responsabilidade. “Com o espírito público renovado e o compromisso firme de colaborar com o fortalecimento da Arce, uma instituição estratégica para o desenvolvimento do nosso Estado. Como conselheiro, comprometo-me a zelar pela autonomia técnica, pela transparência e pela força à previsibilidade regulatória”, destacou.