A Notícia do Ceará
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Número de casos de febre oroupuche no Ceará cresce para 171

 

Segundo novo levantamento da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), o Ceará chegou a 171 casos confirmados da febre oroupuche. Anteriormente, 143 casos haviam sido contabilizados em território cearense. Todos os registros da doença estão distribuídos em sete municípios da região do Maciço do Baturité, sendo quatro deles em gestantes.

Até o momento, nenhum óbito pela doença está confirmado no Ceará. No entanto, um caso de morte de um feto de 34 semanas em decorrência da patologia está sendo investigado. Se suspeita que o contágio do feto ocorreu através de uma transmissão vertical, quando a mãe do bebê é contaminada e transmite para ele no decorrer da gravidez ou do parto.

Aratuba é o município com a maior quantidade de pacientes confirmados com a febre oroupuche. Enquanto isso, as outras cidades com o maior número de registros da doença são Capistrano, com 38,  Pacoti, com 31), Mulungu, com 27, Redenção, com 21, Baturité, com 11 e Palmácia, com 3.

A Sesa registrou pela primeira vez um caso da febre oroupuche no Ceará em 21 de junho, através  de uma investigação laboratorial realizada pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-CE).

O órgão revela que 55,9% dos casos, o que representa 80 registros, são em pessoas do sexo masculino. Já em relação a faixa etária, há registros de confirmações em quase todas as idades, porém, a um destaque em pessoas com mais de 20 anos.

Levando apenas em consideração os casos  em território cearense, os principais sintomas registrados são febre (166), cefaleia (147) e mialgia (145), que são considerados os sintomas clássicos da febre oropouche. Contudo, até o momento, não há registro de agravamento do quadro clínico dos casos em cidades do Estado, no qual grande parte dos pacientes apresentou sintomas leves.

A Secretaria da Saúde do Estado salienta que a febre oroupuche é uma doença que segue a definição padrão de um caso suspeito de dengue. Portanto, é importante realizar o teste molecular (RT-qPCR) para que o diagnóstico seja realizado na fase febril, que é até o 5º dia do início dos sintomas.

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