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Número de feminicídios no Ceará em 2023 foi o maior em seis anos

A Rede de Observatórios da Segurança divulgou nesta quinta-feira (7), dados do novo boletim Elas Vivem: Liberdade De Ser e Viver, pesquisa destinada para descobrir a quantidade mulheres que são violentadas no Brasil a cada ano.

Com a pesquisa sendo feita os estados do Ceará, Bahia, Pernambuco, Pará, Rio de Janeiro, São Paulo, Maranhão e Piauí, é revelado que em 2023 3.181 vítimas registradas, tendo um aumento de 22,04% em comparação ao ano anterior. Além disso, dos oitos monitorados durante todo o ano, 586 casos de feminicídio foram registrados, um a cada 15 horas, sendo 72,70% dos casos cometidos por companheiros e ex-companheiros.

Focando apenas no Ceará, o Elas Vivem: Liberdade De Ser e Viver revela que o estado registrou o maior número de feminicídios nos últimos seis anos, tendo um aumento de 50%. No total, foram 49 casos de feminicídio e transfeminicídio em todo território cearense, sendo 26,19%% apenas em Fortaleza, capital do Estado, no.

Dentre todas as vítimas no Ceará 26 delas tinham de 18 a 39 anos. Além disso, a pesquisa também comentou sobre o programa “Ceará Por Elas”, iniciativa que ampliar a rede de proteção e fortalecer as políticas públicas para as mulheres. No entanto, o Elas Vivem: Liberdade De Ser e Viver rela que apenas 71 dos 184 municípios aderiram aos projetos de proteção, acolhida e atendimento que o programa oferece.

Para ter acesso a toda pesquisa do Elas Vivem: Liberdade De Ser e Viver, acesse o portal do Rede de Observatórios da Segurança e o documento publicado com todos os dados detalhados.

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