A Receita Federal está intensificando suas operações de controle alfandegário e combate a fraudes em organizações criminosas nos estados do Ceará, Maranhão e Piauí. Em parceria com a Coordenadoria Geral de Administração Aduaneira, foi criada uma força-tarefa nacional para reforçar as fiscalizações e garantir que os envolvidos em fraudes sejam devidamente identificados e punidos.
“A nossa prioridade é o combate à fraude, e estamos focados em retirar do mercado não apenas os fraudadores mais comuns, mas também aqueles vinculados ao crime organizado, que operam por meio de empresas laranjas, importações subfaturadas e, muitas vezes, empresas inexistentes, prejudicando seriamente a economia nacional”, afirma Cláudia Regina Leão, subsecretária da Administração Aduaneira.
Em 2023, a Receita Federal no Ceará recuperou R$ 61 milhões que seriam sonegados em operações de importação e exportação, como resultado de 59 fiscalizações voltadas para combater fraudes nas fronteiras do estado. “Contamos com uma equipe dedicada a fiscalizar os contribuintes que, de forma intencional, praticam crimes como lavagem de dinheiro e sonegação fiscal”, acrescenta a subsecretária.
No entanto, a Receita também lida com desafios decorrentes de desinformação. Recentemente, um site divulgou uma notícia falsa, alegando que as fiscalizações da Receita Federal estariam prejudicando empresas de comércio exterior na terceira região fiscal. “Essa acusação é infundada. Nossos dados mostram que, na verdade, nosso trabalho tem favorecido as operações de importação na região, com agilidade e eficiência, mantendo o menor índice nacional de irregularidades”, esclarece Ricardo Barbosa, superintendente da Receita Federal na 3ª Região.
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